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domingo, 12 de novembro de 2017

De que precisa um bebé?

Esta questão é bastante relativa. Se há quem considere que um bebé precisa de pouco, há outros que acham que falta sempre alguma coisa.
Eu comprei o que achei necessário antes do nascimento da Caetana, para ter tudo preparado quando chegasse com ela. Afinal, fiz compras desnecessárias mas não tinha tudo o que precisava.

Na minha opinião, os artigos essenciais são:

  • Muda fraldas - comprei no IKEA e a minha sogra forrou;
                                       Expectativa - antes do nascimento              Realidade - depois do nascimento

  • Almofada de amamentação - deu jeito para dormir durante a gravidez e dá muito jeito agora. Uso para dar o leite à Caetana, para a encostar e serve de suporte à volta do ninho redutor;

  • Ninho redutor - a sua principal função é reduzir o espaço do bebé na cama de grades, para que se sinta mais acolhido. Quando o bebé cresce, abre-se em baixo e continua a proteger de lado e por cima da cabeça. Eu utilizo-o como se fosse a alcofa-da-sala, onde a Caetana dorme as suas sestas aconchegadinha no sofá;


  • Ninho saco-cama - O Saco-cama mais quente e versátil que nos ofereceram [e que já estava na minha Wish List]. Aquece imenso o bebé e tem os furos certos para ser colocado no ovo. É perfeito para deitar o bebé de noite, seja na sua alcofa/ berço ou na cama dos pais;

  • Carrinho duo/ trio - Escolhemos um duo que se transforma em trio e não estamos nada arrependidos [até o Óscar aprovou a escolha :P]. Temos o ovo e, neste momento, a alcofa. Quando a Caetana deixar de caber na alcofa transformá-la-emos na cadeira do carrinho. O ovo é extremamente útil no carro e a alcofa dá imenso jeito quando estamos muito tempo no mesmo sítio, principalmente se fizermos refeições fora. Para o transporte diário a pé, a Caetana anda mais na mochila ergonómica;

  • Espreguiçadeira - O ideal para a bebé estar 'sentada' ao pé de nós enquanto comemos, lavamos a loiça, estendemos roupa...


  • Banheira - Optámos pela Shantalla, que nos foi emprestada. Como tínhamos medo de não ter agilidade para a utilizar nos primeiros banhos, comprámos também outra, no IKEA. De facto, usámos a outra durante quase 2 meses;

  • Espelho - Os bebés adoram ver-se no espelho, mesmo não sabendo que aquela é a sua imagem.

  • Almofada redonda com abertura no meio - para manter a cabecinha dó bebé direita durante o sono. Nós temos mas a Caetana não costuma dormir nela. Não foi logo habituada então causa-lhe algum desconforto [nesta idade, a Caetana deveria dormir com a almofada redonda];

  • Espelho retrovisor para o carro - Para mim, a melhor invenção de todos os tempos! Este espelhinho serve para vermos o bebé através do nosso retrovisor. Perfeito para quem viaja sozinho com o bebé;

  • Trocador - Um dos essenciais que comprámos depois de trazer a Caetana para casa, quando percebemos que não tínhamos onde a vestir no WC, e não queríamos tirá-la de lá despida para não correr riscos. Fomos procurar ao site da Bebitus e, o mais giro [dos que tinham rodas] era este, com banheira incorporada. Ainda tentámos dar lá banho à bebé mas não dava. Precisávamos de estar sempre os dois: um para dar banho e outro para ajudar a fechar para vestir a bebé. Então desistimos da banheira e usamos só a função de trocador [que levamos para o WC só no momento do banho];
  • Máquina para aquecer água para biberões - Dispensável mas não imaginam o jeito que dá, quando os bebés não mamam claro. Tem as medidas da água dos biberões, desde os 120ml aos 330ml. Inserimos água da torneira que sai filtrada e a 37º. Esta foi outra das compras feitas depois do nascimento;

  • Alcofa/ berço - Porquê em último da lista? Porque raramente foi usada. Escolhemos uma alcofa de verga com o objetivo de colocar a Caetana a dormir de noite e fazer sestas durante o dia, levando-a para sala, cozinha.. Isso aconteceu durante as primeiras [2 ou 3?] semanas. Quando a Caetana era muito pequenina chegou a ficar na alcofa enquanto eu tomava banho. Depois passou a ficar na espreguiçadeira.
  • Comprámos também a cama de grades para quando a Caetana for mais velha, por enquanto só dorme lá algumas sestas diárias. De noite dorme conosco desde muito cedo [praticamente desde sempre].

Faz-nos falta uma cómoda para ter a roupa da bebé mais organizada. Claro que temos um roupeiro no quarto dela mas falta-nos mais organização. Ainda não encontrámos uma que realmente nos agrade, na verdade ainda pouco procurámos.
Penso que estes são os essenciais para receber um bebé.

E aí desse lado, o que consideram essencial para um bebé?

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Educar um filho na cidade ou no campo?

Eu escolhi o campo!

Nasci e vivi na minha cidade até aos 18 anos.
Aos 18 mudei de cidade: saí de casa da mãe para estudar.
Aos 20 conheci o H.
Vivemos 2 anos na cidade onde nos conhecemos e, aos meus 22, mudámo-nos para a vila 'dele'.
Inicialmente eu estava em estágio, fazia todos os dias 60km: vivia na vila e 'trabalhava' na cidade distrito.
Quando acabei o estágio fiquei mais pela vila, não ia [nem vou] todos os dias a nenhuma cidade, porque não preciso!

É melhor viver no campo ou na cidade?
Acho que não há uma resposta universal. Para mim, sem dúvida, é melhor viver no campo mas compreendo quem prefere viver na cidade - gostos não se discutem.
Mas a verdade é que, hoje em dia, tudo chega a todo o lado, graças a este fenómeno chamado internet. Tanto nos chegam as notícias de todo o mundo como as compras de que precisamos.
Raras são as lojas que não têm loja online. Nesses casos, ou só porque preferimos escolher fisicamente, pegamos no carro e deslocamo-nos.

E quanto à educação de um filho?
Numa vila [e no nosso caso também na cidade concelho - que fica a menos de 15km], a educação e a saúde estão um pouco mais condicionadas. Há menos hipóteses de escolha entre escolas e - o que considero menos bom - menos atividades extra curriculares: Eu sou apologista de os colocar em várias durante o jardim de infância [enquanto ainda não têm responsabilidades] para que experimentem e saibam do que gostam mais, para depois decidir o que querem continuar quando entrarem para a escola primária.
No entanto, apesar de poucas atividades, há toda uma liberdade que não há nas [médias e grandes] cidades!

O que é viver numa vila?

  • é ter um problema de água, chegar a casa e ter 2 garrafões cheios à porta, deixados pelos vizinhos;

  • é os vizinhos perguntarem onde vamos e dizerem onde vão ou de onde vêm, mesmo sem nós perguntarmos nada;
  • é comer fruta diretamente das árvores;
  • é passar pelas pessoas e cumprimentar;
  • é ajudar e ser ajudado;
  • é ter espaços que permitam às crianças brincar ao ar livre sem perigos;
  • é ver e perceber de perto as mudanças de estação pelas árvores, flores e amimais;
  • é passar por vacas/ porcos/ cabras/ galinhas/ ovelhas/ cavalos, a caminho da escola;

  • é ter insónias de madrugada e ver o nascer do sol ao som dos passarinhos;
  • é não ter trânsito [habitualmente] para chegar a lado nenhum;
Ok, ás vezes há trânsito mas é raro..
  • é ter imensos espaços verdes; 
  • é poder ter uma horta e ver crescer alguns dos nossos próprios alimentos;
Uma mínima amostra recolhida, no ano passado, na horta do bisavô da Caetana
  • é as crianças poderem andar sozinhas sem correrem riscos;
  • é saber sempre o que os miúdos andam a fazer porque há sempre alguém que os viu;
  • é saber 'filtrar' as informações que nos chegam via facebook analógico [leia-se de boca em boca] que nem sempre são credíveis - toda a gente sabe que se inventa muito em meios pequenos;
  • é toda a gente se conhecer, para o bem e para o mal;
  • é tanta coisa..

Viver numa vila proporciona todo um contacto com a natureza que não é permitido nas cidades.


Ao mesmo tempo, pegamos no carro e em menos de nada estamos numa cidade grande, para ir com os nossos filhos a um museu ou a um concerto do panda e os caricas.
Tudo depende da vontade e disponibilidade dos pais em sair com as crianças de vez em quando.
Eu sei que as crianças de cidade também podem passar fins-de-semana nas vilas, tomando contacto com a natureza e os animais, mas não acho que seja a mesma coisa.

Por tudo isto e muito mais eu escolhi viver no campo e tenciono educar aqui a minha filha. Parece que me contradigo porque a vou colocar na creche da cidade concelho [uma cidade pouco maior do que a 'nossa' vila] mas são apenas 15 minutos de distância, bem menos do que a maioria das crianças demora a chegar à creche numa cidade grande.

[Todas as fotos deste artigo foram tiradas por mim, na vila onde vivemos e na estrada que separa a vila da cidade concelho].

terça-feira, 13 de junho de 2017

Mala de maternidade

No fim de semana de fim de 30 semanas fizemos o saco de maternidade da Caetana.

O meu ainda não está feito mas o da bebé era a urgência.
Para primeira roupinha, no hospital, mandam levar:
- Roupa interior: body de manga comprida e collants [só me lembrei depois da foto];
- Roupa exterior: Fofo com camisola;
- Gorro;
- Fralda descartável;
- Fralda de pano;
- Manta;
- Não mandam levar luvas mas nós levamos.
[falta um casaquinho branco].

Segunda roupa:
- Body;
- Collants [porque a roupa não é 100% algodão e não quero arriscar];
- Camisola e calças;
- Gorro;
- Fralda de pano;
- Manta;

Terceiro dia:
- Babygrow;
- Gorro;
- Fralda de pano.
[as mantas e luvas dos outros dias servem].

Entretanto ainda não temos mais fraldas descartáveis mas, em princípio, serão iguais à da primeira roupa - da rebento - que são ecológicas.
Faltam também as toalhitas, quero perguntar no hospital se podemos levar compressas, não me agradam as toalhitas - sei que serão muito úteis, mas mais para a frente.
Vou mandar vir um Swaddle, se chegar a tempo [de ser lavado e passado] ainda o coloco na 1ª roupa..

Estas são as roupas que estão no saco [principal] de maternidade - aquele que vai andar comigo sempre que me afastar alguns km de casa - depois haverá outro saco para o pai levar, com mais roupa, uma vez que 100km separam a nossa casa do hospital: mais bodies, babygrows, meias, sapatinhos [só por prevenção porque estando a bebé tapada não precisa de sapatinhos].
Além disso, é normal a bebé sujar-se e ter de trocar de roupa e eu gosto muito de roupa prática.
Sei que ficam muito lindos nas fotos com certo tipo de roupa mas, inicialmente, os bebés passam muito tempo deitados e acho importante que ninguém se esqueça disso.
Adoro registar tudo em fotografia mas é mais importante o conforto do que as fotos bonitas! Eu vou ter uma bebé, não uma boneca.
As roupinhas estão nestes saquinhos individuais, a primeira está logo por cima para facilitar.

Se alguém, principalmente mães, tiver algo a acrescentar eu agradeço imenso. Estou mais descansada porque já fiz a mala mas tenho receio que falte algo, é muita novidade junta..
E eu depois dou feedback, sobre se chegou / faltou, que quantidade usou no hospital [tentarei depois fazer um post sobre isso quando viermos para casa com a bebé].

terça-feira, 9 de maio de 2017

Escolhas sobre o que comprar para a bebé

O mundo está sempre a evoluir e como tal não podemos ficar parados. Eu estou sempre pronta para experimentar coisas diferentes, principalmente agora que vou ser mãe. O mundo dos bebés está tão evoluído que temos de pensar duas vezes antes de comprar seja o que for. É preciso parar, olhar e pensar 'preciso mesmo disto? Ou é só giro e até dá jeito mas vivo bem sem ele?'
O que venho falar hoje são bens essenciais: banheira e fraldas! E, até nos bens essenciais, temos de fazer escolhas.
Eu não tenciono fazer tudo como fez a minha mãe que me educou há quase 30 anos. Desde o meu nascimento, muita coisa mudou, muitos estudos foram feitos, imensas foram as evoluções.
As nossas escolhas, não sendo assim tão recentes ainda não existiam - não desta forma - quando eu nasci.
Banheira Shantala
A primeira banheira da Caetana vai ser uma banheira Shantala. Até já a tem porque quando falei no assunto a mãe do primo de [na altura] 6 meses disse logo para a trazer porque já não lhe servia - ainda não a trouxe mas sim, tenho de a ir buscar quando for ver o pequeno.
No meu tempo, o mais parecido com a Shantala eram baldes/ alguidares sem nomes especiais, pequenos de mais, nunca denominados sequer de banheiras - imagino que servissem para dar banho a quem não tivesse possibilidade de ter uma banheira.
Afinal não são assim tão pequenas e, estudos recentes, demonstram que têm o tamanho ideal para que o bebé que sinta aconchegado como sentia no útero materno.
Estou um pouco aflita porque também já li que poderá não ser fácil para pais de primeira viagem - por falta de jeito - mas penso que tudo se resolverá. A minha prima adorou!

Fraldas reutilizáveis
Isso mesmo. As fraldas de pano, bastante mais evoluídas do que antigamente como é lógico!
Este ponto ainda não está totalmente decidido. Andamos a estudar a possibilidade e, apesar de 95% da decisão estar a pender para o sim, ainda temos 5% de receio de nos virmos a arrepender mais tarde - atendendo ao valor de cada fralda, não é algo que se possa comprar só por experiência. Poder até pode, comprando apenas 1 ou 2 mas, a meu ver, só sabemos se de facto resulta se tivermos um stock considerável, que nos permita lavar fraldas apenas de 2 em 2 ou 3 em 3 dias. Para isso, é necessária uma boa quantidade de fraldas - cerca de 30 a 40 se não estou em erro, para se poderem trocar e manter as sujas num balde 'próprio'. 
Mas passemos ao que interessa. Estamos a considerar esta hipótese, principalmente, por três razões:
  • Mais económico - pagam-se todas de uma vez e está feito!
  • Melhores para o rabinho do bebé - não fica assado e não está sujeito a tanto calor como acontece com as fraldas descartáveis;
  • Amigas do ambiente - por razões óbvias.
Tudo começou com uma publicação no instagram MyPetitMiracle, queixando-se do ar de gozo das pessoas quando ela falava em não usar fraldas descartáveis. Comentei que, se me dissesse a mim, olhá-la-ia com admiração devido a ter de andar sempre a lavar fraldas. Ao que me respondeu que não custa assim tanto porque secam super rápido. Fiquei a pensar no assunto, fui pesquisar e percebi que, se calhar, até são mesmo a melhor opção.
Antes de me iludir falei no asssunto ao meu marido [que é um pouco mais tradicional que eu e a quem não foi fácil explicar, por exemplo, o bom de uma banheira Shantala], e eis se não quando ele me diz "parece-me uma ótima ideia, o preço compensa?"
E portanto estamos mesmo tentados a utilizar fraldas de pano.
Pessoas que utilizam estas fraldas, estão contentes ou arrependidas? Têm algo a dizer sobre marcas/ lojas de que mais gostaram?
Entretanto também já me juntei ao grupo de Facebook 'Fraldas Reutilizáveis' e ao 'Ecologicalkids Fraldas - Portugal'.
Ando também a pesquisar sobre outro assunto, relativo à higiene do bebé, amanhã falarei sobre isso 😊

quarta-feira, 8 de março de 2017

Estou grávida!

É verdade, 17 semanas depois afirmo que estou grávida.
Ainda não sinto @ bebé, o que é uma pena, nem tão pouco sei se é menino ou menina, talvez saiba dia 21 deste mês.
Sei que até me sentir realmente grávida não foi fácil. Tive perdas de sangue e dores abdominais às 6 semanas de gravidez, que me fizeram temer o pior.
Fui de urgência ao hospital e ouvi, pela primeira vez, o coração d@ bebé. Não foi um momento mágico, foi um momento de alívio - o meu bebé continuava ali! Depois disso seguiram-se três semanas de repouso absoluto, incluindo o Natal - tinha um descolamento de placenta!
A primeira semana passou-se relativamente bem [tirando o dia de Natal que foi passado na cama]. O pior veio na segunda, quando fiz nova ecografia e percebi que, mesmo após uma semana de repouso absoluto, o descolamento estava ainda maior. Inevitavelmente a esperança diminuiu e o medo passou a ser cada vez maior.
Passadas mais duas semanas de repouso absoluto, a placenta voltou a estar em condições e tudo começou, aos poucos, a mudar.
Por volta das 14 semanas comecei a ter um bocadinho de barriga, muito pouco e, mesmo agora com 17, ainda a acho pequenina. Mas faz parte, temos de dar tempo ao tempo e, mais para a frente, ela crescerá. Tenho a sensação que a barriga pequena me facilitará no pós parto :P
Tenho feito muitas pesquisas por esta internet fora. Tenho visto todo o tipo de artigos para bebé, desde bens essenciais aos mais dispensáveis. Tenho procurado ideias, para me inspirar. E também para não me esquecer de nada do que é essencial antes da chegada d@ bebé, e (claro) para começar a fazer contas à vida porque, pelo que tenho visto, tudo o que seja bem essencial custa balúrdios.

Até agora tenho poucas certezas e muitas dúvidas.
Uma das minhas certezas tem a ver com cores. Não quero um quarto de bebé todo azul nem muito menos todo cor-de-rosa. Quero [queremos porque o meu marido concorda] um quarto com tons neutros: cinzento clarinho, bege... Cores que não cansam.
Aqui vou partilhando um pouco do que vejo e as escolhas que vamos fazendo.
Espero que gostem, que nos sigam e que mandem os vossos bitaites - aceito tudo o que não for ofensivo - porque um blog não serve só para eu mostrar a minha parte, serve também para aprender convosco ;)