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domingo, 12 de novembro de 2017

De que precisa um bebé?

Esta questão é bastante relativa. Se há quem considere que um bebé precisa de pouco, há outros que acham que falta sempre alguma coisa.
Eu comprei o que achei necessário antes do nascimento da Caetana, para ter tudo preparado quando chegasse com ela. Afinal, fiz compras desnecessárias mas não tinha tudo o que precisava.

Na minha opinião, os artigos essenciais são:

  • Muda fraldas - comprei no IKEA e a minha sogra forrou;
                                       Expectativa - antes do nascimento              Realidade - depois do nascimento

  • Almofada de amamentação - deu jeito para dormir durante a gravidez e dá muito jeito agora. Uso para dar o leite à Caetana, para a encostar e serve de suporte à volta do ninho redutor;

  • Ninho redutor - a sua principal função é reduzir o espaço do bebé na cama de grades, para que se sinta mais acolhido. Quando o bebé cresce, abre-se em baixo e continua a proteger de lado e por cima da cabeça. Eu utilizo-o como se fosse a alcofa-da-sala, onde a Caetana dorme as suas sestas aconchegadinha no sofá;


  • Ninho saco-cama - O Saco-cama mais quente e versátil que nos ofereceram [e que já estava na minha Wish List]. Aquece imenso o bebé e tem os furos certos para ser colocado no ovo. É perfeito para deitar o bebé de noite, seja na sua alcofa/ berço ou na cama dos pais;

  • Carrinho duo/ trio - Escolhemos um duo que se transforma em trio e não estamos nada arrependidos [até o Óscar aprovou a escolha :P]. Temos o ovo e, neste momento, a alcofa. Quando a Caetana deixar de caber na alcofa transformá-la-emos na cadeira do carrinho. O ovo é extremamente útil no carro e a alcofa dá imenso jeito quando estamos muito tempo no mesmo sítio, principalmente se fizermos refeições fora. Para o transporte diário a pé, a Caetana anda mais na mochila ergonómica;

  • Espreguiçadeira - O ideal para a bebé estar 'sentada' ao pé de nós enquanto comemos, lavamos a loiça, estendemos roupa...


  • Banheira - Optámos pela Shantalla, que nos foi emprestada. Como tínhamos medo de não ter agilidade para a utilizar nos primeiros banhos, comprámos também outra, no IKEA. De facto, usámos a outra durante quase 2 meses;

  • Espelho - Os bebés adoram ver-se no espelho, mesmo não sabendo que aquela é a sua imagem.

  • Almofada redonda com abertura no meio - para manter a cabecinha dó bebé direita durante o sono. Nós temos mas a Caetana não costuma dormir nela. Não foi logo habituada então causa-lhe algum desconforto [nesta idade, a Caetana deveria dormir com a almofada redonda];

  • Espelho retrovisor para o carro - Para mim, a melhor invenção de todos os tempos! Este espelhinho serve para vermos o bebé através do nosso retrovisor. Perfeito para quem viaja sozinho com o bebé;

  • Trocador - Um dos essenciais que comprámos depois de trazer a Caetana para casa, quando percebemos que não tínhamos onde a vestir no WC, e não queríamos tirá-la de lá despida para não correr riscos. Fomos procurar ao site da Bebitus e, o mais giro [dos que tinham rodas] era este, com banheira incorporada. Ainda tentámos dar lá banho à bebé mas não dava. Precisávamos de estar sempre os dois: um para dar banho e outro para ajudar a fechar para vestir a bebé. Então desistimos da banheira e usamos só a função de trocador [que levamos para o WC só no momento do banho];
  • Máquina para aquecer água para biberões - Dispensável mas não imaginam o jeito que dá, quando os bebés não mamam claro. Tem as medidas da água dos biberões, desde os 120ml aos 330ml. Inserimos água da torneira que sai filtrada e a 37º. Esta foi outra das compras feitas depois do nascimento;

  • Alcofa/ berço - Porquê em último da lista? Porque raramente foi usada. Escolhemos uma alcofa de verga com o objetivo de colocar a Caetana a dormir de noite e fazer sestas durante o dia, levando-a para sala, cozinha.. Isso aconteceu durante as primeiras [2 ou 3?] semanas. Quando a Caetana era muito pequenina chegou a ficar na alcofa enquanto eu tomava banho. Depois passou a ficar na espreguiçadeira.
  • Comprámos também a cama de grades para quando a Caetana for mais velha, por enquanto só dorme lá algumas sestas diárias. De noite dorme conosco desde muito cedo [praticamente desde sempre].

Faz-nos falta uma cómoda para ter a roupa da bebé mais organizada. Claro que temos um roupeiro no quarto dela mas falta-nos mais organização. Ainda não encontrámos uma que realmente nos agrade, na verdade ainda pouco procurámos.
Penso que estes são os essenciais para receber um bebé.

E aí desse lado, o que consideram essencial para um bebé?

domingo, 5 de novembro de 2017

3 meses de Caetana - anotar para recordar

Querida Caetana Maria, de repente já fazes 3 meses.
Falemos então sobre o teu terceiro mês neste mundo:
  • Continuas, cada vez mais, a cara chapada do pai e fazes muitas vezes aquele sorriso de lado tal e qual como ele;
  • Estás mais calma. Só ficas nervosa quando tens fome;
  • Continuas a dormir a noite toda. Às vezes preocupas-nos por estares tanto tempo a dormir [por não comeres];
  • Claro que continuas a dormir conosco;
  • Durante o dia tens dormido pouco [de menos, acho eu]. Ultimamente nem na manduca dormes muito;
  • Continuas a gostar de estar conosco à mesa mas já ficas ali ao lado, na espreguiçadeira. Se nos estiveres a ver, já vamos conseguindo comer ser precisar de te ter ao colo;
  • Com as tetinas novas bebes muito melhor o leite;
  • Raramente queres a chupeta, quando a queres é só para adormecer. Mesmo assim, já fizeste uma sesta pequenina em que não a deixaste cair, acho que não chegaste a dormir profundamente;
  • Participaste num evento de ciclismo, a servir de polícia sinaleira [no marsúpio];
  • Foste a morceguinha mais linda no teu primeiro halloween;
  • Já foste conhecer a creche e jardim de infância onde vais andar. Estiveste lá com os meninos e não estranhaste nada.. Até dormiste uma sesta na sala dos 4 anos, na manduca, enquanto eles brincavam;

Como o melhor fica sempre para o fim, deste as tuas primeiras gargalhadas sonoras no primeiro dia de novembro, 4 dias antes de fazeres 3 meses.






quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Os bebés têm cólicas?

Harvey Karp é professor na Universidade de Medicina da Califórnia do Sul e especialista em desenvolvimento infantil. É também o pediatra mais reputado dos EUA graças a livros que ensinam técnicas para reduzir o choro, aumentar horas de sono e interromper birras dos bebés defende que:
Regra geral, atribuímos às cóli­cas todas as dores, ansiedade e mal-estar dos bebés: se têm a fralda limpa, a barriga cheia e continuam a berrar, culpamos as cólicas. Durante décadas, médicos e avós aconselharam as novas mães a ter cuida­do com o que comiam, mas o facto é que não há diferença na quantidade de gases que bebés calmos e agitados têm no auge do choro. E esse choro típico começa às duas semanas e termina aos três ou quatro meses de vida, melhora quando os bebés são embrulhados e embalados, além de que em muitas culturas – a balinesa é uma delas – os bebés nunca têm cólicas.
Após a leitura completa desta entrevista, que podem ler aqui, pus em prática o 'embrulhar' a Caetana. Já o fazia antes mas não para a acalmar. Fazia-o para que dormisse melhor, por exemplo.
Passei a fazê-lo quando está nervosa e a verdade é que a acalma imenso. Assim:


Depois foquei-me na questão de haver culturas em que não existe sequer tradução para a palavra cólicas e pensei que, se não há tradução noutras culturas, talvez na nossa empregássemos mal a palavra e, provavelmente, o problema dos nossos bebés seria outro e o que a Caetana tinha não eram cólicas.
E a verdade é que deixou de ter [ou nunca teve]!
Dá puns, claro que dá e nem sempre com facilidade mas já não chora desalmadamente como antes.
Passei a perceber que interpretava mal o choro da minha filha associando 'sempre' a cólicas, desde que tivesse a barriguinha cheia e a fralda mudada, quando podiam ser birras de rabugice e/ou sono. Desde aí deixei de notar que tivesse cólicas.
Se o mal dela fossem cólicas, não passariam com um rolinho-de-amor [nome com que batizei a imagem acima].
Fiz uma pesquisa rápida sobre o assunto e encontrei várias vezes a seguinte frase:
Cólica é um termo geralmente usado para descrever o choro incontrolável em bebés saudáveis.
No meu caso, achando que a Caetana tinha muitas cólicas, comprámos um leite Anticólicas. Passou a ter prisão de ventre - o cocó passou a ser mais duro, saía um só como o nosso e, na maioria das vezes, tínhamos de a ajudar a fazer. E chorava na mesma! Entretanto este leite era também mais espesso e custava-lhe mais a beber.
Voltámos ao leite inicial e, com ele, voltaram as 'cólicas' [pensávamos nós], até eu ler sobre o assunto e começar a perceber que o problema dela não tem esse nome.
A Caetana fica rabugenta todas as noites, faz sempre birra antes de dormir.
Esta birra está relacionada com os estímulos que recebe durante o dia e com o seu estado de cansaço. Já houve dias com imensos estímulos em que o cansaço era tanto que [quase] não houve birra, bem como outros com poucos estímulos e birras gigantes por estar pouco cansada.
Sim, também já li e percebi que acontece mesmo, que quanto mais sono os bebés têm mais rabugentos ficam por 'lutarem' contra o sono. O corpo pede para dormir mas a cabeça, curiosa, não quer e depois ficam rabugentos, nesta luta entre a necessidade de dormir e a vontade de ficar acordados.


Afinal os bebés têm cólicas ou nós pais é que associamos todas as dores deles a esse nome?

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Exercícios para o pescoço da Caetana

Com alguns dias de vida notámos que a Caetana tinha um ligeiro altinho no pescoço que ora se notava, ora passava despercebido. A bebé mostrava-se incomodada mas não impedia que lhe virássemos o pescoço para ambos os lados e, graças a Deus, sempre se mexeu toda. Ficámos na dúvida se seria algum problema ou apenas olhos-de-pais-galinha.
Nas consultas do primeiro mês, tanto o médico de família como a pediatra viram e ambos disseram que sim, havia ali qualquer coisa no esternocleidomastoideo [músculo do pescoço], nada de grave. É um problema até bastante comum, relacionado com a posição intra uterina ou algum jeito dado ao nascer.

O médico de família mandou mostrar à pediatra [sem urgência nem necessidade de antecipar a consulta já marcada para a semana seguinte] que nos mandou a uma consulta de fisiatria para avaliar a necessidade de fazer ou não fisioterapia. Mandou também ir contrariando o pescoço de vez em quando, porque a Caetana sempre demonstrou bastante preferência pelo lado esquerdo.
Dia 18 fomos à fisiatria, a Caetana foi avaliada e está bastante melhor [graças a Deus]. A indicação foi reforçada: contrariar MUITO o pescoço, sempre que possível! Fazendo isso em casa não precisará de fisioterapia.
Indicou também que dormindo sempre para o mesmo lado, os bebés podem acabar por desenvolver mal formações na cabeça.

esternocleidomastoideo
Já se nota pouco, graças a Deus, mas reparem no altinho, na parte do pescoço que está visível na foto.

A fisiatra chamou a atenção para os momentos de:
  • mudança de fralda;
  • dar o leite;
  • pegar na bebé ao colo;
  • sesta;
  • andar no ovo;
  • brincadeira.
Mudança de fralda:
Deitar a bebé e tentar que vire a cabeça para o lado direito;
No fim, aproveitar o muda fraldas para colocar a bebé de barriga para baixo [com a cabeça para o lado direito] e esperar que exercite o pescoço. A bebé levanta e faz de tudo para virar a cabeça para o outro lado, porque não está confortável com o lado em que a colocamos. Colocar também [por ordem da fisiatra] um rolinho - manta ou fralda de pano - por baixo dos braços para ajudar.

esternocleidomastoideo
Momento de ginástica após mudança de fralda

Dar o leite:
Tentar que a bebé incline a cabeça para o lado direito.

esternocleidomastoideo
A foto é anterior à consulta. Este teria sido um bom momento para contrariar o pescoço, movendo
o biberão de modo a que a bebé virasse a cabeça para o lado direito.

Pegar na bebé ao colo:
Quando encostamos a bebé a nós, tentar sempre que encoste o lado direito.

esternocleidomastoideo
A adormecer para o lado direito

Sesta:
Tentar colocar uma fralda de pano, boneco, dou dou, qualquer coisa que faça com que a bebé durma a sesta virada para o lado direito.

esternocleidomastoideo
Quando acordou da sesta.
O dou dou ajudou no encosto e eu estava deste lado a falar para ela

No ovo:

Entortar ligeiramente o redutor para a bebé se encostar para o lado direito.

esternocleidomastoideo

Brincadeira:
O momento mais fácil para 'insistir' com o lado pretendido. Chamar a bebé, fazer barulho, mostrar luzes.. Tudo do lado direito.
No fundo toda as imagens acima refletem momentos de brincadeira exceto aquelas em que a bebé está a dormir claro.

Óbvio que nem sempre nem nunca! Temos de ir contrariando várias vezes ao dia porque, sem a nossa 'ajuda', a Caetana dá sempre preferência ao lado esquerdo. O nosso objetivo é que se vire, por iniciativa própria, para ambos os lados.
A fisiatra mandou insistir, mesmo que chore um pouquinho. No entanto, também haverá momentos em que a bebé não quer mesmo [um deles aconteceu no próprio consultório] e aí paramos e voltaremos a tentar mais tarde. O objetivo é 'estimular' o lado direito, ajudar a bebé a virar-se para esse lado, mas não obrigá-la! Queremos que faça um esforço mas não pretendemos que faça nenhum sacrifício.


Atenção: Tudo o que escrevi e mostrei refere-se ao caso específico da Caetana. Se aparecer algo do género aos vossos bebés não hesitem em consultar o pediatra!


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Ano [letivo] novo, vida nova!

Setembro é, para muita gente, um ano novo. Não civil mas letivo.
Um novo ano letivo trás, para muitos, mais mudanças que um novo ano civil.
Crianças e professores [que estão a exercer] alteram as suas rotinas em setembro, não em janeiro.
A minha vida já mudou, para muito melhor, dia 5 de agosto, com o nascimento da pequena C. Agora quero mudar, outra vez, a minha rotina. Quero voltar a dar vida ao blog. Tenho andado ausente daqui, mais presente no instagram, em adaptação a esta nova vida.
Não sei muito bem sobre o que escrever, ao mesmo tempo tenho imensos temas que quero abordar.
Vou aproveitar este mês de setembro, mês de novas rotinas, para limpar as teias de aranha daqui e passar a estar mais presente.
Se quiserem que fale sobre algo específico não hesitem em dizer por e-mail [maternidadeneutra@gmail.com] ou através do instagram

Ainda hoje sai um artigo sobre a minha experiência com slings, sou novata no assunto mas vou dar-vos a minha opinião.


terça-feira, 5 de setembro de 2017

1 mês de Caetana - anotar para recordar

Querida Caetana Maria,
parece que te conheço desde sempre e, ao mesmo tempo, tenho a sensação de que nasceste ontem. 
O tempo voa, não volta para trás, e tu já estás neste mundo há 1 mês.
Mês que passou depressa de mais. Noto-te diferente. Olho para ti e já és bebé, deixaste de ser recém-nascida.
Para assinalar os teus 12 primeiros meses vamos comprando uma princesa ou personagem miniatura da Disney por mês. Começámos pela Frozen, a princesa de azul.
Falemos então sobre o teu primeiro mês neste mundo:
  • És a cara chapada do pai;
  • És curiosa e nervosa;
  • És muito expressiva, tanto com a cara como com as mãos;
  • No início dormias todo o dia e toda a noite. Agora tens acordado para beber 1 biberão por noite e já estás mais tempo acordada durante o dia. De dia é ótimo já estares mais acordada e de noite, por enquanto, não nos podemos queixar;
  • Não mamas porque conheceste o biberão cedo de mais. Ainda não desisti de ir tentando mas ficas demasiado nervosa, não me parece que algum dia venhas a mamar;
  • Começaste agora a utilizar, durante o dia, as tuas fraldas reutilizáveis [vamos ver se a coisa corre bem]. Antes usavas descartáveis e as reutilizáveis da Carolina [eu depois mostro-te a princesa]. Ainda usas também as fraldas da Carolina que te ficam bem melhor - são de recém-nascido - mas a tonta da mãe tem receio de as estragar;
  • Adormeces ao nosso colo e dormiste mais vezes connosco do que na tua alcofa. Na alcofa estás mais durante o dia, como agora, enquanto escrevo este post [que já interrompi algumas vezes para te readormecer];
  • Não podes perceber que a mãe está à mesa [para uma refeição ou apenas para morder umas bolachinhas] que começas logo a chorar;
  • Raramente te assustas com o Óscar e ele ainda foge de ti;
  • Já levantas a cabeça [quando estás de barriga para baixo] desde o 9º dia de vida, mas agora começas a ter mais força no pescoço;
  • Só costumas usar a chupeta para adormecer;
  • Agora que fazes 1 mês vamos passear um pouquito todos os dias, enquanto o clima assim o permitir. E claro que levamos o Óscar connosco.
Penso que está tudo dito apesar de, no fundo, haver sempre algo a acrescentar.

Agora que nasceste sentimos a família completa, eras a peça que faltava no puzzle da nossa vida!


Relembrar


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

agosto

  • O melhor mês da minha vida;
  • O meu mês, da minha filha e da minha mãe;
  • Mês em que me tornei, oficialmente, mãe;
  • Oitavo mês sem fumar;
  • Já voltei a vestir as minhas calças de antes da gravidez [no 10º dia de vida da Caetana] - efeitos de ter tido pouca barriga durante a gravidez;
  • Acho que ainda não voltei ao meu peso e noto que a barriga ainda está diferente, mas as calças já entram;
  • Desde dia 5 tenho vivido dias extraordinários! Estou a adorar a experiência da maternidade, mais ainda do que imaginava;
  • Detesto ter de cumprir horários. Desde dia 5 o meu único horário é o do leite da Caetana [e mesmo esse não é certo e depende do sono]. Nada mais tem horas e é tão mas tão bom!
Sê bem vindo setembro!

A partir de agora [e pelo menos até ao próximo agosto], este post mensal passará a ser feito nos dias 5 de cada mês, a propósito do "mesversário" - como se diz no brasil - da Caetana.

18 horas de vida

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Nascimento, recuperação, regresso a casa

O nascimento
Como comecei a contar aqui, induziram-me o parto de manhã, com 38 semanas e 4 dias de gravidez.
Durante todo o dia nada de sinais. Não houve sequer contrações..
De vez em quando sentia diferenças mínimas mas eram apenas psicológicas, o meu subconsciente procurava sinais que na realidade não existiam.
Às 18h30 o dtr quis observar-me. Não havia desenvolvimento no parto e não sabíamos exatamente o que se tinha passado com o líquido amniótico - havia a possibilidade de o ter perdido há mais de 24horas quando fui ao hospital, o que pode levar a infeções.
Não querendo arriscar, o dtr anunciou que faria cesariana.
Nesse momento entrei em pânico. Não propriamente pela cesariana mas porque tinha chegado o momento. Não sei explicar, foi muita emoção ao mesmo tempo. Só me apetecia fugir. Queria estalar os dedos e ter a bebé no meu colo em vez de estar ali deitada no bloco operatório.
Antes de ir para o bloco puseram-me uma alegália, nada de mais.. Mas no estado de nervos em que eu estava era ela a culpada de tudo.. Chegaram a perguntar-me se estava a magoar-me por estar mal posta.. Ao que respondi: "Não magoa, mas faz-me muita impressão. Eu pensava que era mais forte, afinal sou mesmo fraca" E estive nestas tristes figuras até levar a epidural e ficar extremamente calma!
A anestesista pensou mesmo que o meu problema era com a epidural. Juro que não, o meu problema eram as hormonas.
Tenho a dizer que cesariana com epidural é uma forma ótima de trazer um filho ao mundo. Não temos dor e vemos o nosso bebé assim que sai de dentro de nós!
A recuperação
A primeira noite foi péssima a nível psicológico. Não me podia levantar. Se a bebé chorasse vinham as senhoras enfermeiras tratar dela, ou colocá-la no meu colo. Passei toda a noite a 'rezar' para que não chorasse porque me sentia incapaz de tratar dela. Quando ela fazia algum barulho eu levantava o tronco e acalmava-a falando-lhe baixinho e abanando-lhe o berço. Quando chorava mais [com fome], as senhoras enfermeiras vinham em nosso auxílio.
É normal isto acontecer após as cesarianas e as próprias enfermeiras disseram que não me preocupasse que estavam lá para isso. Mas custou-me muito saber que tinha acabado de ter uma filha e não conseguia tratar dela.
Assim, de manhã, mal me chamaram para tomar banho [com ajuda de auxiliares] fiquei contente. Só queria ir e levantar-me para recuperar mais depressa.
Levantei-me e comecei o dia calmamente, como me mandaram. Durante esse dia andei "fresca e fofa" nem parecia que tinha sido operada e tinha pontos na barriga..
No segundo dia levantei-me ótima e fui tomar banho sozinha. Pouco depois fui dar banho à bebé e começaram as dores. Efeitos secundários da epidural: uma dor mega forte no cimo do pescoço, que me afetava cabeça e/ou olhos. Uma dor tão forte que se tornava incapacitante. Dificultava-me mudar a fralda e dar biberão/ tentar amamentar. Uma dor que aumentava devido ao estado de nervos em que eu ficava por me sentir incapaz de atender às necessidades da minha filha.
Não era uma dor contínua, mas quando me dava obrigava-me a procurar posição deitada, agarrada ao pescoço a massajar-me a mim mesma.
Ainda não percebi bem se este efeito secundário me aconteceu só "porque sim" ou se foi devido a ter abusado no primeiro dia, mas a verdade é que me acompanhou durante toda a estadia hospitalar.
Em casa já ameaçou várias vezes começar a doer mas, graças a Deus, nunca chegou a ser como no hospital. Penso que também graças ao facto de em casa estar mais calma e sem horários a cumprir. Desde que viemos para casa temos apenas um horário: a alimentação da Caetana! Tudo o resto é secundário e sem horário definido.
O regresso a casa
No momento em que disseram "A Caetana tem alta!" fiquei feliz. Estávamos de saída.
Mais tarde, após o preenchimento das burocracias disseram-me "A sua alta está assinada"
E caiu-me a ficha: "Bolas, vamos para casa. Eu, a bebé e o pai! E agora? Vamos mesmo saber tratar dela? Se o pai pudesse ficar conosco aqui no hospital bem que cá ficava mais uns dias. É só carregar no botão e vêm logo as enfermeiras ajudar.. Em casa não há enfermeiras.. Há apenas dois adultos inexperientes, pais de primeira viagem!"
Mas claro que não podíamos ficar. E ainda bem porque, assim que colocámos os pés em casa, tudo ficou melhor. A mãe e o pai sabem o que fazer.
O instinto materno sabe sempre o que é melhor para os nossos filhos!
Têm sido dias incríveis.

Nascimento


Nascimento


quinta-feira, 27 de julho de 2017

37 semanas

E um desejo gigante de conhecer a nossa princesa.
Todo e qualquer sintoma diferente me leva a crer que se aproxima o trabalho de parto [até agora tudo falsos sintomas].
No fim de semana tive diarreia [desculpe, a franqueza], sendo que há quem diga que é um sinal de que o parto se aproxima..
Ontem e hoje - 37 semanas e 1 e 2 dias - e vai para aqui uma grande revolução intestinal: sinto-me presa dos intestinos. Vou ao wc e não sai nada, nem os gases que parecem querer sair durante todo o dia!
Por ser primeira gravidez não faço a menor ideia se é ou não um sinal..
Tudo me deixa alerta.
A vontade de a conhecer é imensa. O medo de que algo aconteça também.
O trabalho de parto devia ser igual para todas as mulheres. Devia haver uma data certa [e não apenas provável]!
Se assim fosse tudo se tornava menos aflitivo. Toda a gente ia saber exatamente o que fazer e em que momento ir para o hospital.
Não sendo assim resta-nos apenas viver o momento. Aguardar serenamente a chegada da nossa princesa, do nosso grande amor maior. Tentar não procurar muito na net, para não encararmos tudo como um sinal que, na maioria das vezes, nada sinaliza! 
É viver o momento e acreditar que, quando chegar a nossa hora, nós vamos saber!

Deixo duas fotos. A da esquerda é de ontem, a da direita de hoje. Porque me disseram que de ontem para hoje a barriga desceu - a também me parece que sim! - o que também me leva a crer que o parto não estará assim tão longe.

semanas

quinta-feira, 1 de junho de 2017

maio


  • O meu primeiro dia da mãe;
  • Quinto mês sem fumar;
  • Montámos o quarto da Caetana. Ainda não está a 100% mas já se nota que é um quarto de bebé;
  • Já devia ter a mala de maternidade preparada, está apenas 'encaminhada';
  • Comprámos as primeiras fraldas reutilizáveis da Caetana;
  • Engordei imenso;
  • Começaram-me a inchar os pés;
  • Feliz dia da Criança para iniciar este mês de junho!

quarta-feira, 8 de março de 2017

Estou grávida!

É verdade, 17 semanas depois afirmo que estou grávida.
Ainda não sinto @ bebé, o que é uma pena, nem tão pouco sei se é menino ou menina, talvez saiba dia 21 deste mês.
Sei que até me sentir realmente grávida não foi fácil. Tive perdas de sangue e dores abdominais às 6 semanas de gravidez, que me fizeram temer o pior.
Fui de urgência ao hospital e ouvi, pela primeira vez, o coração d@ bebé. Não foi um momento mágico, foi um momento de alívio - o meu bebé continuava ali! Depois disso seguiram-se três semanas de repouso absoluto, incluindo o Natal - tinha um descolamento de placenta!
A primeira semana passou-se relativamente bem [tirando o dia de Natal que foi passado na cama]. O pior veio na segunda, quando fiz nova ecografia e percebi que, mesmo após uma semana de repouso absoluto, o descolamento estava ainda maior. Inevitavelmente a esperança diminuiu e o medo passou a ser cada vez maior.
Passadas mais duas semanas de repouso absoluto, a placenta voltou a estar em condições e tudo começou, aos poucos, a mudar.
Por volta das 14 semanas comecei a ter um bocadinho de barriga, muito pouco e, mesmo agora com 17, ainda a acho pequenina. Mas faz parte, temos de dar tempo ao tempo e, mais para a frente, ela crescerá. Tenho a sensação que a barriga pequena me facilitará no pós parto :P
Tenho feito muitas pesquisas por esta internet fora. Tenho visto todo o tipo de artigos para bebé, desde bens essenciais aos mais dispensáveis. Tenho procurado ideias, para me inspirar. E também para não me esquecer de nada do que é essencial antes da chegada d@ bebé, e (claro) para começar a fazer contas à vida porque, pelo que tenho visto, tudo o que seja bem essencial custa balúrdios.

Até agora tenho poucas certezas e muitas dúvidas.
Uma das minhas certezas tem a ver com cores. Não quero um quarto de bebé todo azul nem muito menos todo cor-de-rosa. Quero [queremos porque o meu marido concorda] um quarto com tons neutros: cinzento clarinho, bege... Cores que não cansam.
Aqui vou partilhando um pouco do que vejo e as escolhas que vamos fazendo.
Espero que gostem, que nos sigam e que mandem os vossos bitaites - aceito tudo o que não for ofensivo - porque um blog não serve só para eu mostrar a minha parte, serve também para aprender convosco ;)