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sábado, 7 de outubro de 2017

Colo e co-sleeping?

Há quem diga que os estraga. Como assim? Desmontamos algum órgão do bebé se o tivermos no nosso colo ou na nossa cama?
Confesso que detesto ver a minha filha de colo em colo quando recebemos visitas. A minha filha é um bebé, não um boneco como a maioria das pessoas parece vê-la [sim, família incluída].
Adoro tê-la no meu colo e vê-la no colo do pai!
O colo da mãe, pai ou cuidadores mais próximos [sei que, infelizmente, nem todos os pais querem saber dos filhos e nem sempre as coisas correm como desejamos] faz com que os bebés se tornem crianças e adultos seguros de si!
Eles não vão querer o nosso colo para sempre!
E co-sleeping? [partilhar cama com os pais].
Vou dar sempre colo e cama à minha filha. Sempre que ela precisar. Sempre que ela quiser.
Se durmo bem? Raramente, a Caetana mexe-se cada vez mais e eu tenho medo de a magoar. Chego a acordar com a sensação de ter sido atropelada por um comboio. Mas a minha filha dorme bem e isso é que interessa! Ela não pediu para vir ao mundo, fui eu e o pai que quisemos trazê-la. Cabe-nos a nós proporcionar-lhe o melhor tanto de dia como de noite.
Se vejo que adormece melhor ao colo pego-lhe.
Se percebo que dorme melhor conosco é na nossa cama que a deito.


De dia as suas melhores sestas são no marsúpio ou no pano, encostadinha ao meu peito, ao som do meu coração. E assim pretendo que continue. Foi assim que viveu durante 9 meses. Aconchegada, junto a mim e ao som do meu coração.
Está provado que deveria haver um quarto trimestre de gravidez. Não sendo fisicamente possível, cabe aos pais tentarem ser o 'útero' dos filhos, principalmente nos seus 3 primeiros meses de vida: transportá-lo ao colo sempre que possível e não falhar com alimento e bem estar físico. Tal e qual como acontecia no útero!

A minha filha tem 2 meses e ainda nunca a deixei com ninguém, a não ser com o pai [tão importante como a mãe] para ir passear o cão ou ao supermercado. Por enquanto a minha filha vai para onde eu vou!
Se vejo que não devo levar a minha filha, eu própria não vou!
Só a mãe e o pai lhe dão biberão.
Só a mãe e o pai lhe pegam quando chora.
Se chorar no colo de outra pessoa sou a primeira a tirá-la de lá [sim, nem no colo da minha mãe a deixo ficar a chorar]. Não que as pessoas não saibam cuidar dela, mas, por enquanto, a minha filha conhece apenas a mãe e o pai!
Nós adultos, não vamos chorar para junto de desconhecidos pois não? Então porque razão deixaria a minha filha a chorar no colo de quem ainda não conhece? Porque a minha mãe é avó? Isso nada justifica. Um bebé não nasce a saber isso. Nasce a conhecer as vozes que ouvia diariamente no ventre materno, no caso da Caetana são as vozes da mãe, do pai e o ladrar do Óscar!
Há quem considere estas teorias exageradas. O pai não é tanto assim mas deixa que eu seja.
E se o pai não se importa e não se opõe, ninguém tem de o fazer.
Porque a filha é nossa e de mais ninguém!


terça-feira, 5 de setembro de 2017

1 mês de Caetana - anotar para recordar

Querida Caetana Maria,
parece que te conheço desde sempre e, ao mesmo tempo, tenho a sensação de que nasceste ontem. 
O tempo voa, não volta para trás, e tu já estás neste mundo há 1 mês.
Mês que passou depressa de mais. Noto-te diferente. Olho para ti e já és bebé, deixaste de ser recém-nascida.
Para assinalar os teus 12 primeiros meses vamos comprando uma princesa ou personagem miniatura da Disney por mês. Começámos pela Frozen, a princesa de azul.
Falemos então sobre o teu primeiro mês neste mundo:
  • És a cara chapada do pai;
  • És curiosa e nervosa;
  • És muito expressiva, tanto com a cara como com as mãos;
  • No início dormias todo o dia e toda a noite. Agora tens acordado para beber 1 biberão por noite e já estás mais tempo acordada durante o dia. De dia é ótimo já estares mais acordada e de noite, por enquanto, não nos podemos queixar;
  • Não mamas porque conheceste o biberão cedo de mais. Ainda não desisti de ir tentando mas ficas demasiado nervosa, não me parece que algum dia venhas a mamar;
  • Começaste agora a utilizar, durante o dia, as tuas fraldas reutilizáveis [vamos ver se a coisa corre bem]. Antes usavas descartáveis e as reutilizáveis da Carolina [eu depois mostro-te a princesa]. Ainda usas também as fraldas da Carolina que te ficam bem melhor - são de recém-nascido - mas a tonta da mãe tem receio de as estragar;
  • Adormeces ao nosso colo e dormiste mais vezes connosco do que na tua alcofa. Na alcofa estás mais durante o dia, como agora, enquanto escrevo este post [que já interrompi algumas vezes para te readormecer];
  • Não podes perceber que a mãe está à mesa [para uma refeição ou apenas para morder umas bolachinhas] que começas logo a chorar;
  • Raramente te assustas com o Óscar e ele ainda foge de ti;
  • Já levantas a cabeça [quando estás de barriga para baixo] desde o 9º dia de vida, mas agora começas a ter mais força no pescoço;
  • Só costumas usar a chupeta para adormecer;
  • Agora que fazes 1 mês vamos passear um pouquito todos os dias, enquanto o clima assim o permitir. E claro que levamos o Óscar connosco.
Penso que está tudo dito apesar de, no fundo, haver sempre algo a acrescentar.

Agora que nasceste sentimos a família completa, eras a peça que faltava no puzzle da nossa vida!


Relembrar


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

agosto

  • O melhor mês da minha vida;
  • O meu mês, da minha filha e da minha mãe;
  • Mês em que me tornei, oficialmente, mãe;
  • Oitavo mês sem fumar;
  • Já voltei a vestir as minhas calças de antes da gravidez [no 10º dia de vida da Caetana] - efeitos de ter tido pouca barriga durante a gravidez;
  • Acho que ainda não voltei ao meu peso e noto que a barriga ainda está diferente, mas as calças já entram;
  • Desde dia 5 tenho vivido dias extraordinários! Estou a adorar a experiência da maternidade, mais ainda do que imaginava;
  • Detesto ter de cumprir horários. Desde dia 5 o meu único horário é o do leite da Caetana [e mesmo esse não é certo e depende do sono]. Nada mais tem horas e é tão mas tão bom!
Sê bem vindo setembro!

A partir de agora [e pelo menos até ao próximo agosto], este post mensal passará a ser feito nos dias 5 de cada mês, a propósito do "mesversário" - como se diz no brasil - da Caetana.

18 horas de vida

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Ser feliz

Eu sou feliz!
Não tenho tudo o que gostaria, tenho o essencial para ser feliz!
Passei a ser mais feliz quando comecei a dar mais valor ao que tenho e a pensar menos no que poderia ter.
Não sou milionária por isso, materialmente falando, não posso ter exatamente tudo o que queria!
Mas posso ser feliz com o que tenho e, graças a Deus, nunca me faltou nada. Veremos o essencial para ser feliz:

  • Nunca passei fome;
  • Sempre tive teto;
  • Sou casada e feliz com o meu marido;
  • Estou grávida;
  • Eu e o meu marido partilhamos a mesma opinião/ valores quanto à educação que queremos dar à nossa filha;
  • Temos três cães: um pequenino dentro de casa e dois maiores fora;
  • A nossa casa tem três quartos: o nosso, o da Caetana e o de visitas - o essencial visto vivermos no mesmo sítio que a família dele mas a 100km da minha.
Quando algo me corre mal, tento sempre ver o que posso retirar de positivo. Nem sempre é possível e, quando não é, não tenho outro remédio a não ser adaptar-me à situação e não me vitimizar para que, quem me rodeia, não tenha pena de mim - detesto que tenham pena de mim!
Eu também choro quando preciso de chorar. Choro no momento em que algo corre mal e não há lado positivo [umas vezes não há mesmo, outras sou eu que só os vejo mais tarde], depois adapto-me porque a vida continua! Não ando eternamente a ter pena de mim porque não é isso que me vai resolver a situação.

Falando de uma situação real da minha vida onde há algo positivo: estou a dar AEC'S [Atividades de Enriquecimento Curricular], recebo pouco dinheiro mas só trabalho 1 hora por dia, e não trabalho terças - dias de consultas de gravidez. Podia encarar a situação de duas formas:


  1. Bolas, recebo tão pouco, que miséria!
  2. Boa, recebo algum e estou praticamente à porta de casa. Ainda por cima só 1 hora por dia, em princípio, se Deus quiser, vou poder cumprir o contrato até ao fim sem precisar de meter baixa. Melhor ainda: nem preciso de faltar para ir às consultas que são a 100km.
O ordenado é o mesmo, a forma como encaro a situação é comigo! Cabe-me encará-la pelo lado positivo ou negativo!
Claro que eu encaro o segundo ponto de vista - o lado positivo da questão - e estou bastante satisfeita. Dentro da minha condição de grávida, tive aqui uma ótima hipótese de ganhar algum dinheiro e, ainda por cima, na minha área. Não estou colocada como professora, mas trabalho com crianças!

Nós não podemos ser vítimas dos males que nos acontecem na vida.
Se queremos ser felizes temos de encarar os aspetos bons da nossa vida e deixar de pensar no que podíamos ter ou fazer se a nossa vida fosse diferente.
Não é "Eu ia para o ouro lado do mundo durante um mês se ganhasse o euromilhões" mas sim "Eu vou para outra zona do meu país 1 semana para sair da rotina e espairecer a cabeça". São destinos e tempos diferentes? São, mas são férias, é descanso!
Se começarmos a pensar mais "Eu sou feliz porque..." em vez de "Coitada de mim porque..." vão ver que tudo parece melhor e mais fácil de resolver.