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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

4 meses de Caetana - anotar para recordar

Como assim já passaram 4 meses?
  • Continuas uma bebé calminha;
  • És muito simpática, dás sorrisos a toda a gente;
  • Começaste oficialmente a creche. Não estranhas ninguém, o que é ótimo!
  • Cada vez interages mais conosco, já palras imenso;
  • Gostas cada vez mais do Óscar, ris-te mesmo muito com ele;
  • Adoras as Jarmies [e não só], uns desenhos animados de estrelas do JimJam.


domingo, 5 de novembro de 2017

3 meses de Caetana - anotar para recordar

Querida Caetana Maria, de repente já fazes 3 meses.
Falemos então sobre o teu terceiro mês neste mundo:
  • Continuas, cada vez mais, a cara chapada do pai e fazes muitas vezes aquele sorriso de lado tal e qual como ele;
  • Estás mais calma. Só ficas nervosa quando tens fome;
  • Continuas a dormir a noite toda. Às vezes preocupas-nos por estares tanto tempo a dormir [por não comeres];
  • Claro que continuas a dormir conosco;
  • Durante o dia tens dormido pouco [de menos, acho eu]. Ultimamente nem na manduca dormes muito;
  • Continuas a gostar de estar conosco à mesa mas já ficas ali ao lado, na espreguiçadeira. Se nos estiveres a ver, já vamos conseguindo comer ser precisar de te ter ao colo;
  • Com as tetinas novas bebes muito melhor o leite;
  • Raramente queres a chupeta, quando a queres é só para adormecer. Mesmo assim, já fizeste uma sesta pequenina em que não a deixaste cair, acho que não chegaste a dormir profundamente;
  • Participaste num evento de ciclismo, a servir de polícia sinaleira [no marsúpio];
  • Foste a morceguinha mais linda no teu primeiro halloween;
  • Já foste conhecer a creche e jardim de infância onde vais andar. Estiveste lá com os meninos e não estranhaste nada.. Até dormiste uma sesta na sala dos 4 anos, na manduca, enquanto eles brincavam;

Como o melhor fica sempre para o fim, deste as tuas primeiras gargalhadas sonoras no primeiro dia de novembro, 4 dias antes de fazeres 3 meses.






sábado, 7 de outubro de 2017

Colo e co-sleeping?

Há quem diga que os estraga. Como assim? Desmontamos algum órgão do bebé se o tivermos no nosso colo ou na nossa cama?
Confesso que detesto ver a minha filha de colo em colo quando recebemos visitas. A minha filha é um bebé, não um boneco como a maioria das pessoas parece vê-la [sim, família incluída].
Adoro tê-la no meu colo e vê-la no colo do pai!
O colo da mãe, pai ou cuidadores mais próximos [sei que, infelizmente, nem todos os pais querem saber dos filhos e nem sempre as coisas correm como desejamos] faz com que os bebés se tornem crianças e adultos seguros de si!
Eles não vão querer o nosso colo para sempre!
E co-sleeping? [partilhar cama com os pais].
Vou dar sempre colo e cama à minha filha. Sempre que ela precisar. Sempre que ela quiser.
Se durmo bem? Raramente, a Caetana mexe-se cada vez mais e eu tenho medo de a magoar. Chego a acordar com a sensação de ter sido atropelada por um comboio. Mas a minha filha dorme bem e isso é que interessa! Ela não pediu para vir ao mundo, fui eu e o pai que quisemos trazê-la. Cabe-nos a nós proporcionar-lhe o melhor tanto de dia como de noite.
Se vejo que adormece melhor ao colo pego-lhe.
Se percebo que dorme melhor conosco é na nossa cama que a deito.


De dia as suas melhores sestas são no marsúpio ou no pano, encostadinha ao meu peito, ao som do meu coração. E assim pretendo que continue. Foi assim que viveu durante 9 meses. Aconchegada, junto a mim e ao som do meu coração.
Está provado que deveria haver um quarto trimestre de gravidez. Não sendo fisicamente possível, cabe aos pais tentarem ser o 'útero' dos filhos, principalmente nos seus 3 primeiros meses de vida: transportá-lo ao colo sempre que possível e não falhar com alimento e bem estar físico. Tal e qual como acontecia no útero!

A minha filha tem 2 meses e ainda nunca a deixei com ninguém, a não ser com o pai [tão importante como a mãe] para ir passear o cão ou ao supermercado. Por enquanto a minha filha vai para onde eu vou!
Se vejo que não devo levar a minha filha, eu própria não vou!
Só a mãe e o pai lhe dão biberão.
Só a mãe e o pai lhe pegam quando chora.
Se chorar no colo de outra pessoa sou a primeira a tirá-la de lá [sim, nem no colo da minha mãe a deixo ficar a chorar]. Não que as pessoas não saibam cuidar dela, mas, por enquanto, a minha filha conhece apenas a mãe e o pai!
Nós adultos, não vamos chorar para junto de desconhecidos pois não? Então porque razão deixaria a minha filha a chorar no colo de quem ainda não conhece? Porque a minha mãe é avó? Isso nada justifica. Um bebé não nasce a saber isso. Nasce a conhecer as vozes que ouvia diariamente no ventre materno, no caso da Caetana são as vozes da mãe, do pai e o ladrar do Óscar!
Há quem considere estas teorias exageradas. O pai não é tanto assim mas deixa que eu seja.
E se o pai não se importa e não se opõe, ninguém tem de o fazer.
Porque a filha é nossa e de mais ninguém!


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Os bebés têm cólicas?

Harvey Karp é professor na Universidade de Medicina da Califórnia do Sul e especialista em desenvolvimento infantil. É também o pediatra mais reputado dos EUA graças a livros que ensinam técnicas para reduzir o choro, aumentar horas de sono e interromper birras dos bebés defende que:
Regra geral, atribuímos às cóli­cas todas as dores, ansiedade e mal-estar dos bebés: se têm a fralda limpa, a barriga cheia e continuam a berrar, culpamos as cólicas. Durante décadas, médicos e avós aconselharam as novas mães a ter cuida­do com o que comiam, mas o facto é que não há diferença na quantidade de gases que bebés calmos e agitados têm no auge do choro. E esse choro típico começa às duas semanas e termina aos três ou quatro meses de vida, melhora quando os bebés são embrulhados e embalados, além de que em muitas culturas – a balinesa é uma delas – os bebés nunca têm cólicas.
Após a leitura completa desta entrevista, que podem ler aqui, pus em prática o 'embrulhar' a Caetana. Já o fazia antes mas não para a acalmar. Fazia-o para que dormisse melhor, por exemplo.
Passei a fazê-lo quando está nervosa e a verdade é que a acalma imenso. Assim:


Depois foquei-me na questão de haver culturas em que não existe sequer tradução para a palavra cólicas e pensei que, se não há tradução noutras culturas, talvez na nossa empregássemos mal a palavra e, provavelmente, o problema dos nossos bebés seria outro e o que a Caetana tinha não eram cólicas.
E a verdade é que deixou de ter [ou nunca teve]!
Dá puns, claro que dá e nem sempre com facilidade mas já não chora desalmadamente como antes.
Passei a perceber que interpretava mal o choro da minha filha associando 'sempre' a cólicas, desde que tivesse a barriguinha cheia e a fralda mudada, quando podiam ser birras de rabugice e/ou sono. Desde aí deixei de notar que tivesse cólicas.
Se o mal dela fossem cólicas, não passariam com um rolinho-de-amor [nome com que batizei a imagem acima].
Fiz uma pesquisa rápida sobre o assunto e encontrei várias vezes a seguinte frase:
Cólica é um termo geralmente usado para descrever o choro incontrolável em bebés saudáveis.
No meu caso, achando que a Caetana tinha muitas cólicas, comprámos um leite Anticólicas. Passou a ter prisão de ventre - o cocó passou a ser mais duro, saía um só como o nosso e, na maioria das vezes, tínhamos de a ajudar a fazer. E chorava na mesma! Entretanto este leite era também mais espesso e custava-lhe mais a beber.
Voltámos ao leite inicial e, com ele, voltaram as 'cólicas' [pensávamos nós], até eu ler sobre o assunto e começar a perceber que o problema dela não tem esse nome.
A Caetana fica rabugenta todas as noites, faz sempre birra antes de dormir.
Esta birra está relacionada com os estímulos que recebe durante o dia e com o seu estado de cansaço. Já houve dias com imensos estímulos em que o cansaço era tanto que [quase] não houve birra, bem como outros com poucos estímulos e birras gigantes por estar pouco cansada.
Sim, também já li e percebi que acontece mesmo, que quanto mais sono os bebés têm mais rabugentos ficam por 'lutarem' contra o sono. O corpo pede para dormir mas a cabeça, curiosa, não quer e depois ficam rabugentos, nesta luta entre a necessidade de dormir e a vontade de ficar acordados.


Afinal os bebés têm cólicas ou nós pais é que associamos todas as dores deles a esse nome?

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Exercícios para o pescoço da Caetana

Com alguns dias de vida notámos que a Caetana tinha um ligeiro altinho no pescoço que ora se notava, ora passava despercebido. A bebé mostrava-se incomodada mas não impedia que lhe virássemos o pescoço para ambos os lados e, graças a Deus, sempre se mexeu toda. Ficámos na dúvida se seria algum problema ou apenas olhos-de-pais-galinha.
Nas consultas do primeiro mês, tanto o médico de família como a pediatra viram e ambos disseram que sim, havia ali qualquer coisa no esternocleidomastoideo [músculo do pescoço], nada de grave. É um problema até bastante comum, relacionado com a posição intra uterina ou algum jeito dado ao nascer.

O médico de família mandou mostrar à pediatra [sem urgência nem necessidade de antecipar a consulta já marcada para a semana seguinte] que nos mandou a uma consulta de fisiatria para avaliar a necessidade de fazer ou não fisioterapia. Mandou também ir contrariando o pescoço de vez em quando, porque a Caetana sempre demonstrou bastante preferência pelo lado esquerdo.
Dia 18 fomos à fisiatria, a Caetana foi avaliada e está bastante melhor [graças a Deus]. A indicação foi reforçada: contrariar MUITO o pescoço, sempre que possível! Fazendo isso em casa não precisará de fisioterapia.
Indicou também que dormindo sempre para o mesmo lado, os bebés podem acabar por desenvolver mal formações na cabeça.

esternocleidomastoideo
Já se nota pouco, graças a Deus, mas reparem no altinho, na parte do pescoço que está visível na foto.

A fisiatra chamou a atenção para os momentos de:
  • mudança de fralda;
  • dar o leite;
  • pegar na bebé ao colo;
  • sesta;
  • andar no ovo;
  • brincadeira.
Mudança de fralda:
Deitar a bebé e tentar que vire a cabeça para o lado direito;
No fim, aproveitar o muda fraldas para colocar a bebé de barriga para baixo [com a cabeça para o lado direito] e esperar que exercite o pescoço. A bebé levanta e faz de tudo para virar a cabeça para o outro lado, porque não está confortável com o lado em que a colocamos. Colocar também [por ordem da fisiatra] um rolinho - manta ou fralda de pano - por baixo dos braços para ajudar.

esternocleidomastoideo
Momento de ginástica após mudança de fralda

Dar o leite:
Tentar que a bebé incline a cabeça para o lado direito.

esternocleidomastoideo
A foto é anterior à consulta. Este teria sido um bom momento para contrariar o pescoço, movendo
o biberão de modo a que a bebé virasse a cabeça para o lado direito.

Pegar na bebé ao colo:
Quando encostamos a bebé a nós, tentar sempre que encoste o lado direito.

esternocleidomastoideo
A adormecer para o lado direito

Sesta:
Tentar colocar uma fralda de pano, boneco, dou dou, qualquer coisa que faça com que a bebé durma a sesta virada para o lado direito.

esternocleidomastoideo
Quando acordou da sesta.
O dou dou ajudou no encosto e eu estava deste lado a falar para ela

No ovo:

Entortar ligeiramente o redutor para a bebé se encostar para o lado direito.

esternocleidomastoideo

Brincadeira:
O momento mais fácil para 'insistir' com o lado pretendido. Chamar a bebé, fazer barulho, mostrar luzes.. Tudo do lado direito.
No fundo toda as imagens acima refletem momentos de brincadeira exceto aquelas em que a bebé está a dormir claro.

Óbvio que nem sempre nem nunca! Temos de ir contrariando várias vezes ao dia porque, sem a nossa 'ajuda', a Caetana dá sempre preferência ao lado esquerdo. O nosso objetivo é que se vire, por iniciativa própria, para ambos os lados.
A fisiatra mandou insistir, mesmo que chore um pouquinho. No entanto, também haverá momentos em que a bebé não quer mesmo [um deles aconteceu no próprio consultório] e aí paramos e voltaremos a tentar mais tarde. O objetivo é 'estimular' o lado direito, ajudar a bebé a virar-se para esse lado, mas não obrigá-la! Queremos que faça um esforço mas não pretendemos que faça nenhum sacrifício.


Atenção: Tudo o que escrevi e mostrei refere-se ao caso específico da Caetana. Se aparecer algo do género aos vossos bebés não hesitem em consultar o pediatra!


domingo, 17 de setembro de 2017

Pai galinha #1

Caetana rabugenta. Fralda limpa, parecia ter fome mas cuspia o leite e o próprio biberão. Tapámo-la e destapámo-la para descartar que estivesse com frio ou calor. Queria dormir mas parecia não conseguir. Pelo meio dava uns puns [e deixa a pessoa desconfiada entre rabugice e/ou cólicas].
Diz o pai, aflito: Opah, só tenho medo que tenha alguma dor de barriga.
Eu: E então? Nunca tiveste uma dor de barriga? [Claro que custa vê-la chorar mas faz parte. Os bebés choram porque ainda não aprenderam a falar, não podemos ficar aflitos].
Pai: Oh mas se calhar temos de ir com ela ao hospital.
PAROU TUDO!
Eu, meio incrédula meia a rir: Exato! Chegamos lá com uma bebé de 1 mês a chorar e dizemos o quê? Olhe, veja lá que eu acho que lhe dói a barriga?!

Claro que não fomos e depois o pai apercebeu-se que, por mais que nos custe ouvir a Caetana chorar, é preciso manter a calma e ir tentando perceber o que se passa com ela. Não podemos entrar em pânico e correr para o hospital.
Óbvio que prefiro um pai galinha que quer ir logo para o hospital do que um pai desinteressado que aumenta o volume da televisão para não ser incomodado pelo choro dos filhos. Mas este pai vai dar problemas..
Os dentes da Caetana vão nascer antes de começar a falar [para não falar de viroses e 'ites' que espero que não apareçam tão cedo e já são mais complicadas] e vai 'sofrer' e chorar [muito] por causa disso. O que vai fazer o pai? Correr para o hospital todos os dias? 😋

O melhor pai galinha ❤️


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Sling - o que é e para que serve?

O que é um Sling?
Quando falo de Sling nem toda a gente sabe a que me refiro. Se, por outro lado, eu disser "aqueles panos para trazer os bebés junto ao peito ou nas costas" já toda a gente sabe de que falo.
No fundo, Sling é a versão moderna das tiras de couro utilizadas por outras culturas, como as indígenas e as africanas por exemplo.
Quais as vantagens?
Está provado que nos primeiros 3 meses de vida, um recém-nascido quer pouco mais do que andar ao colo, ser abraçado e sentir-se aconchegadinho como sentia no útero materno.
Andar ao colo não "estraga" o bebé, pelo contrário transmite-lhe segurança e confiança! Mais tarde teremos de lhe dar educação e estabelecer limites, não nos primeiros 6 meses de vida [o tema "Colo" será um outro artigo].
Hoje falamos sobre slings que, como já deu para perceber, são uma enorme ajuda no momento de dar colo sem cansar demasiado os braços e, principalmente, mantendo o bebé bem junto ao peito, ao som do nosso coração, como esteve durante 9 meses dentro do nosso útero.
Apesar de a finalidade ser a mesma, existem vários tipos de sling:

Wrap Sling - pano com cerca de 5 metros que envolve a mãe e o bebé. Parece uma camisola que veste os dois juntos.
Adoro! Até agora só saí de casa com o Sling uma vez [hoje] e foi com este, além de ser o que mais utilizo dentro de casa.
Só tem um problema: acho que ainda está demasiado calor para o utilizar. Ficamos ambas cheias de calor.

Sling
Baby C - 6 dias

Sling
Baby C - 6 dias

Sling
Baby C - 6 dias

Sling
Baby C 1 mês - 1ª saída de sling

Ring Sling - Tal como o nome indica é um pano com 2 argolas numa das pontas. Dizem que é mais prático que o anterior. Acredito que sim mas a este ainda não lhe apanhei o jeito.
Ainda não consigo largar a Caetana, preciso sempre de a apoiar.

Sling
Baby C - 1 mês

Mei Tai-
Não tenho. É uma mistura entre Wrap Sling e Marsúpio.


Sling
Retirado do google


Pouch Sling
- Não tenho. Pelo que sei trata-se de uma simples faixa para apoiar o bebé. Dizem ser a mais prática de todas porque não tem de se "vestir" nem adaptar. No entanto tem de ser fabricado à medida de quem o vai usar.

Sling
Retirado do google

Bag Sling - Descobri ontem que é perigosíssimo e proibido em alguns países. Realmente só me serve de apoio, não sinto a Caetana segura. No entanto, como também ainda não me ajeitei com o de argolas, pensei que o problema fosse meu de ainda não estar habituada.
Afinal o problema é mesmo deste tipo de slings. O bebé fica demasiado curvado e sem grandes apoios.
Se não tivermos cuidado, fica também com pouco ar
e já vão perceber porquê..
Talvez o continue a utilizar como apoio, mas já sei que nunca posso largar a bebé!

Sling
Baby C - 1 mês

Sling
Estão a perceber quão tapada está a bebé?

Já agora mostro-vos como estou a acabar este artigo, uma vez que tem tudo a ver com o tema:
Sling

Sling

Ignorem a desarrumação ao lado mas estava toda uma "tenda" montada para a Caetana dormir enquanto eu escrevia:
  • ninho redutor e almofada de amamentação para se sentir ainda mais segura;
  • mantinha normal e outra mais quentinha;
  • fralda de pano para prevenir "acidentes".
Entretanto chegou o Hugo. Íamos lanchar quando quando a Caetana acordou. Meti-a no Sling para nos fazer companhia mas ela preferiu adormecer outra vez e assim continua enquanto acabo de escrever.

Aproveito para vos contar o que me aconteceu hoje. Na saída que fiz com o Wrap Sling encontrei apenas uma pessoa que passava de carro. Parou para me dar um recado e, para iniciar a conversa fez a típica pergunta do "então, a dar uma voltinha?" Eu respondi que tinha saído por causa do cão e a pessoa deu-me o recado que tinha para dar.
De repente olhou melhor para mim [estava bastante sol] e fez um sorriso de quem queria aguentar mas não conseguiu. E porquê? Só nesse momento o homem percebeu que eu levava a Caetana ao peito, a dormir. Acho que fiz figura de louca, não tenho bem a certeza. Mas vou continuar a sair com a minha pequena assim sempre que me apetecer!
Sei que vai melhor do que no ovo, só não vai é tão tapada do sol e do vento..
E o ovo acaba por ser mais prático, pelo menos enquanto eu não estiver 100% à vontade com os slings.

E por aí, usam Slings? Com que modelo se ajeitam melhor?


terça-feira, 5 de setembro de 2017

1 mês de Caetana - anotar para recordar

Querida Caetana Maria,
parece que te conheço desde sempre e, ao mesmo tempo, tenho a sensação de que nasceste ontem. 
O tempo voa, não volta para trás, e tu já estás neste mundo há 1 mês.
Mês que passou depressa de mais. Noto-te diferente. Olho para ti e já és bebé, deixaste de ser recém-nascida.
Para assinalar os teus 12 primeiros meses vamos comprando uma princesa ou personagem miniatura da Disney por mês. Começámos pela Frozen, a princesa de azul.
Falemos então sobre o teu primeiro mês neste mundo:
  • És a cara chapada do pai;
  • És curiosa e nervosa;
  • És muito expressiva, tanto com a cara como com as mãos;
  • No início dormias todo o dia e toda a noite. Agora tens acordado para beber 1 biberão por noite e já estás mais tempo acordada durante o dia. De dia é ótimo já estares mais acordada e de noite, por enquanto, não nos podemos queixar;
  • Não mamas porque conheceste o biberão cedo de mais. Ainda não desisti de ir tentando mas ficas demasiado nervosa, não me parece que algum dia venhas a mamar;
  • Começaste agora a utilizar, durante o dia, as tuas fraldas reutilizáveis [vamos ver se a coisa corre bem]. Antes usavas descartáveis e as reutilizáveis da Carolina [eu depois mostro-te a princesa]. Ainda usas também as fraldas da Carolina que te ficam bem melhor - são de recém-nascido - mas a tonta da mãe tem receio de as estragar;
  • Adormeces ao nosso colo e dormiste mais vezes connosco do que na tua alcofa. Na alcofa estás mais durante o dia, como agora, enquanto escrevo este post [que já interrompi algumas vezes para te readormecer];
  • Não podes perceber que a mãe está à mesa [para uma refeição ou apenas para morder umas bolachinhas] que começas logo a chorar;
  • Raramente te assustas com o Óscar e ele ainda foge de ti;
  • Já levantas a cabeça [quando estás de barriga para baixo] desde o 9º dia de vida, mas agora começas a ter mais força no pescoço;
  • Só costumas usar a chupeta para adormecer;
  • Agora que fazes 1 mês vamos passear um pouquito todos os dias, enquanto o clima assim o permitir. E claro que levamos o Óscar connosco.
Penso que está tudo dito apesar de, no fundo, haver sempre algo a acrescentar.

Agora que nasceste sentimos a família completa, eras a peça que faltava no puzzle da nossa vida!


Relembrar


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

agosto

  • O melhor mês da minha vida;
  • O meu mês, da minha filha e da minha mãe;
  • Mês em que me tornei, oficialmente, mãe;
  • Oitavo mês sem fumar;
  • Já voltei a vestir as minhas calças de antes da gravidez [no 10º dia de vida da Caetana] - efeitos de ter tido pouca barriga durante a gravidez;
  • Acho que ainda não voltei ao meu peso e noto que a barriga ainda está diferente, mas as calças já entram;
  • Desde dia 5 tenho vivido dias extraordinários! Estou a adorar a experiência da maternidade, mais ainda do que imaginava;
  • Detesto ter de cumprir horários. Desde dia 5 o meu único horário é o do leite da Caetana [e mesmo esse não é certo e depende do sono]. Nada mais tem horas e é tão mas tão bom!
Sê bem vindo setembro!

A partir de agora [e pelo menos até ao próximo agosto], este post mensal passará a ser feito nos dias 5 de cada mês, a propósito do "mesversário" - como se diz no brasil - da Caetana.

18 horas de vida

segunda-feira, 3 de julho de 2017

O início de uma grande amizade!

Ele dorme aos nossos pés [ou vai dormir para o corredor ou para a sala quando está mais calor].
Ontem, quando me sentiu acordar, mudou de sítio.
Continuou a dormir, junto à Caetana 💛
Tenho a certeza que eles vão ser melhores amigos e, dentro das suas limitações de tamanho e peso, ele vai ser o seu protetor!
Estou muito curiosa com as reações de ambos. Como reagirão um ao outro?
Na minha opinião o Óscar está na idade ideal para a chegada de um bebé: Tem 2 anos, já não é cachorro - está educado, conhece as suas limitações em casa [não que seja super obediente mas, obedecendo ou não, sabe até onde pode ir], já não faz aquelas asneiras de cachorrinho nem anda a roer tudo o que lhe aparece à frente. Por outro lado ainda é novinho e tem muitos anos pela frente.
Só tenho medo de uma coisa: as unhas! Já mandei vir uma lima elétrica e quero ir com ele a um groomer tratar do assunto [e também do pelo, por uma questão estética - tem cada ponta a crescer para seu lado].
Ele não é mau para as pessoas mas não tem noção que, mesmo sem querer, as suas unhas arranham imenso.
Quanto à reação da Caetana tudo é mais incerto.
A verdade é que ela já conhece o Óscar. Já lhe deu pontapés e ouve-o todos os dias [ele faz por ser ouvido].
O que mais me aflige em relação a ela é outro aspeto.. Ela vai nascer já com a presença do Óscar cá em casa. Mas ele tem uma esperança média de vida bastante inferior à nossa. Assusta-me pensar que, nalgum momento, a Caetana vai ter de lidar com a perda dele. Eu sei, há perdas bem piores, mas esta é uma perda certa! No máximo dos máximos, o Óscar durará até aos 14 anos dela. Mas não pensemos nisso agora..
A verdade é que acho que eles serão grandes amigos e vou adorar ver a Caetana crescer com o Óscar!
Nunca li nenhum estudo que dissesse que é prejudicial para as crianças crescer com animais em casa. Por outro lado, já li imensos que provam precisamente o oposto - é super benéfico crescer com animais em casa!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

A Caetana e em posição para nascer

A minha escolha relativamente ao sexo do bebé pendia ligeiramente mais para menino. Não sou muito feminina nem gosto muito de cor-de-rosa - não é que não goste da cor, o que eu não gosto é da tendência exagerada de ser TUDO cor-de-rosa quando se fala em meninas.
Vestir um menino é mais fácil, qualquer 'trapinho' lhe fica bem e não há ganchinhos nem lacinhos para prender o cabelo.
Acontece que, às 21 semanas, a Caetana mostrou ser uma menina. Já tinha nome porque eu e o pai já tínhamos escolhido para ambos os sexos.
Ontem, 10 semanas depois, fizemos nova ecografia. O Dtr disse que se via bem o sexo e eu perguntei se se mantém menina - apesar de o Dtr ter dado logo a certeza às 21 semanas.
O H desatou a rir, pensando tratar-se de algum tipo de esperança da minha parte em que, afinal, fosse menino. Mas não, a minha pergunta foi exatamente no sentido contrário.
Desde há 10 semanas que trago A meninA Caetana dentro de mim. O seu quartinho, apesar dos tons neutros, foi pensado para A Caetana. O saco de maternidade tem roupas para elA. Tudo foi pensado para A Caetana.
Ontem, quando fiz a pergunta ao Dtr fiquei extremamente feliz em ouvir 'sim, é mesmo uma menina olhem aqui' - eu não percebi nada da imagem mas confio na palavra do Dtr.
Agora, depois de 10 semanas não me faria qualquer sentido que fosse menino. Estou muito feliz em saber que a Caetana é mesmo uma menina. Não me faria sentido, 10 semanas depois, saber que se tinha tratado de um engano, como acontece tantas e tantas vezes.

Depois falámos sobre o parto. A Caetana já está virada para baixo e tudo indica que será parto normal. E o H voltou a rir-se por causa de eu 'preferir' cesariana.
Ora, não é que eu prefira cesariana. Eu, na minha mais profunda vontade, até preferia parto normal, sem epidural sem nada mas... e coragem para isso?
Até com epidural me assusta o parto normal, as dores.. Preferia cesariana no sentido de estar a dormir e não custar nada no momento, mesmo que digam que a recuperação é pior.
No entanto, sabendo que o médico defende parto normal, quem sou eu para pedir cesariana só por medo das dores? Não tenho assim tanto medo que me leve a pedi-lo contra vontade do médico, até porque num parto normal é tudo mais natural, todo o corpo colabora melhor.
A minha preferência era mesmo só essa: o medo!
Assim, o que perguntei quando falámos no parto normal foi apenas 'com epidural, certo Dtr?' Ao que ele respondeu 'pois claro que sim!'
E assim vim descansada com a nossa menina em posição e mentalizada que, se Deus quiser, terei um saudável parto normal daqui a umas semanas, quando a Caetana achar que chegou o seu momento de vir ao mundo!


terça-feira, 13 de junho de 2017

Mala de maternidade

No fim de semana de fim de 30 semanas fizemos o saco de maternidade da Caetana.

O meu ainda não está feito mas o da bebé era a urgência.
Para primeira roupinha, no hospital, mandam levar:
- Roupa interior: body de manga comprida e collants [só me lembrei depois da foto];
- Roupa exterior: Fofo com camisola;
- Gorro;
- Fralda descartável;
- Fralda de pano;
- Manta;
- Não mandam levar luvas mas nós levamos.
[falta um casaquinho branco].

Segunda roupa:
- Body;
- Collants [porque a roupa não é 100% algodão e não quero arriscar];
- Camisola e calças;
- Gorro;
- Fralda de pano;
- Manta;

Terceiro dia:
- Babygrow;
- Gorro;
- Fralda de pano.
[as mantas e luvas dos outros dias servem].

Entretanto ainda não temos mais fraldas descartáveis mas, em princípio, serão iguais à da primeira roupa - da rebento - que são ecológicas.
Faltam também as toalhitas, quero perguntar no hospital se podemos levar compressas, não me agradam as toalhitas - sei que serão muito úteis, mas mais para a frente.
Vou mandar vir um Swaddle, se chegar a tempo [de ser lavado e passado] ainda o coloco na 1ª roupa..

Estas são as roupas que estão no saco [principal] de maternidade - aquele que vai andar comigo sempre que me afastar alguns km de casa - depois haverá outro saco para o pai levar, com mais roupa, uma vez que 100km separam a nossa casa do hospital: mais bodies, babygrows, meias, sapatinhos [só por prevenção porque estando a bebé tapada não precisa de sapatinhos].
Além disso, é normal a bebé sujar-se e ter de trocar de roupa e eu gosto muito de roupa prática.
Sei que ficam muito lindos nas fotos com certo tipo de roupa mas, inicialmente, os bebés passam muito tempo deitados e acho importante que ninguém se esqueça disso.
Adoro registar tudo em fotografia mas é mais importante o conforto do que as fotos bonitas! Eu vou ter uma bebé, não uma boneca.
As roupinhas estão nestes saquinhos individuais, a primeira está logo por cima para facilitar.

Se alguém, principalmente mães, tiver algo a acrescentar eu agradeço imenso. Estou mais descansada porque já fiz a mala mas tenho receio que falte algo, é muita novidade junta..
E eu depois dou feedback, sobre se chegou / faltou, que quantidade usou no hospital [tentarei depois fazer um post sobre isso quando viermos para casa com a bebé].

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Querida Caetana #7meses

Entrámos nas 28 semanas de ti, ou seja, nos 7 meses. Começámos logo com consulta.
Estamos com 6kg a mais desde última consulta, ou seja, 6kg engordados neste último mês. Gosto de falar no plural para pensar que este peso também é teu quando, na realidade, sei que ainda não é o caso [tens o teu peso claro mas nada que se compare a estes exagerados 6kg]. Até a senhora enfermeira me mandou pesar duas vezes, pensando tratar-se de algum erro.
Em toda a gravidez engordei 11kg - o que até agora não seria mau de todo, se 6 deles não tivessem chegado apenas no último mês.
Dada a situação já comecei a fazer mudanças:
  • Acabou-se o leite de soja, que comprava em pacotes pequeninos para lanches mais apressados - estão cheios de açúcar e nunca tinha reparado nisso;
  • As bolachas agora são Maria: têm pouquíssimo açúcar e zero sabor!
  • Os cereais do pequeno almoço também mudaram para uns muito menos açucarados;
  • Tenho de controlar o apetite excessivo que tenho tido. Penso que este é o ponto mais fácil, primeiro porque o facto de saber que engordei tanto ajuda o psicológico a controlar o apetite. Segundo porque o calor costuma dar sede mas não fome, e ele está a chegar.
Qual o problema do peso? Há a questão estética claro, mas essa resolve-se no pós-parto, com muita força de vontade!
Depois há a questão saúde, principalmente a saúde dos meus pés, que estão inchados e têm doído, principalmente de manhã quando me levanto e, durante o dia, se andar muito ou estiver demasiado tempo de pé. Não é só da gravidez, eu já tinha problemas nas articulações [no geral, não apenas nos pés], mas ultimamente ando pior.
Ora, se já assim ando pior, nem imagino como será se continuar a engordar 6kg por mês. Quanto mais pesar o meu corpo, mais dores terei nos pés!
Além do peso e das dores nos pés, também as mãos andam inchadas e dão dores horríveis [principalmente de manhã]. Por vezes tenho formigueiros nos dedos, cada vez mais frequentemente.
Já começo também a cansar-me mais do que o normal, noto isso a passear o cão, que é um passeio mega curtinho.

Tirando estes "efeitos secundários" de grávida que fazem parte do processo, está tudo bem, fazemos ecografia dentro de 3 semanas mas o teu coraçãozinho batia bem, e o doutor percebeu que estavas de cabeça para baixo - como tens estado em quase todas as consultas. [Cá para mim vais andar até ao fim com a cabeça para baixo e vais virar-te à última da hora :P]

Esta parece uma publicação queixosa mas não, é apenas uma publicação de registo para leitura futura. Se me perguntarem se voltava a engravidar mesmo com estas dores a resposta é certa e sem qualquer dúvida: Claro que voltava! Tudo vale a pena por cada murro e pontapé que dás aí dentro! E vai valer ainda mais quando estiveres nos nossos braços!
Vídeo desta semana
Aqui estamos nós, mais redondinhas
Tu, Caetana, e o Óscar a apanhar sol

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Sábado e domingo para a Caetana


O plano inicial para sábado era começar no IKEA de Loures, seguir para a EcologicalKids no parque das nações e, estando ali, passar também no Vasco da Gama. Depois vir logo embora ou ainda passar no Colombo.
Saímos de casa bem cedinho [6h30] e conseguimos chegar ao IKEA a uma boa hora: 10h20.
O problema foi depois, saímos já quase às 15h e, pior, com a carrinha completamente lotada - imaginem uma carrinha familiar com os bancos de trás baixos e com compras desde a mala até aos bancos da frente, que também chegámos um pouco à frente - Não cabia mesmo mais nada, até tive de vir eu a conduzir para o meu marido ir um pouquinho menos apertado ao lado.
Conclusão: viemos do IKEA diretamente para casa, por volta das 15h - sim, precisamente na hora do calor de sábado, quando estiveram mais de 30º [ao contrário de domingo, em que esteve muito mais fresco e até bastante vento]. Portanto, sábado fizemos 600km só para ir ao IKEA e voltar para casa.
E chegar do IKEA e deixar tudo fechado não podia ser, por isso ainda fomos montar as mobílias da sala.

Domingo de manhã o marido acordou cheio de vontade e montámos a cama da bebé.
À tarde, ele andou a dar um jeito nas paredes do quarto e eu fiz um inventário e arrumei as roupas da Caetana: tirei tudo dos sacos, pendurei babygrows, arrumei camisolas, calças e bodys [tudo por tamanhos e conjuntos], juntei sapatinhos, mantas, gorrinhos, babetes, meias..
Nada está lavado mas está tudo arrumado e inventariado.
Já temos algumas coisinhas para levar na mala de maternidade mas ainda não temos tudo, temos de tratar disso.
O essencial do quarto está montado [carrinho incluído], mas ainda falta muita coisa. Aliás, vendo bem ainda falta metade ou mais.. Mas a divisão já começa a ganhar forma de quartinho de bebé e a ansiedade já começa a aumentar.
Entrámos esta semana nos 7 meses, o que quer dizer que tenho de preparar tudo porque a qualquer momento a Caetana pode nascer [apesar da ansiedade prefiro que ela espere, pelo menos, até às 36 semanas] mas não quero arriscar em deixar pormenores para o fim.


Esta será a cama da Caetana
O quarto vai ser todo montado mas a cama só vai ser feita após o nascimento, por superstição.
Dentro dela estão alguns lençóis e peluches para a Caetana, e está também a mala que será para a maternidade - aquele saco que se vê na fotografia.

sábado, 13 de maio de 2017

Quem escolhe o nome do bebé?

A escolha do nome.
Para mim é obvio que quem escolhe o nome são os pais! Mais ninguém tem sequer que gostar.
Claro que toda a gente tem a sua opinião, haverá quem goste e quem deteste. Cada um é livre de a dar, eu sou livre de a ouvir e não fico minimamente chateada quando torcem o nariz ou dizem que não gostam. Aliás, no fundo até fico contente, assim são menos pessoas com probabilidade de o repetir.
Eu não conheço, pessoalmente, nenhuma Caetana. Sei que existem e conheço algumas através do Instagram, pessoalmente nenhuma.
Também não acho que seja um nome assim tão diferente quanto isso. Enquanto pais temos de ter esse discernimento - o de saber que o nome é a identidade da pessoa, algo que não se muda [apesar de ser possível].
Quando as outras pessoas não gostam.
No nosso caso, a maioria das pessoas estranha o nome. Quase ninguém gosta. E é para o lado que dormimos melhor. Nós, mãe e pai da criança, gostamos e isso basta-nos.
Aliás, quando perguntavam se a bebé já tinha nome a resposta era praticamente automática, os nomes [feminino e masculino] já estavam decididos ainda antes de sabermos o sexo só que, nessa altura, ainda chegámos a responder que estava apenas mais ou menos pensado, o meu marido não queria dizer para não agoirar [nunca percebi muito bem porquê mas respeitei]. Após saber o sexo, a resposta passou a ser automática. Sem vergonhas nem medo de opiniões alheias.
O que não suporto [e, graças a Deus, acho que ainda não nos aconteceu] é dizerem:
- "Ai que nome tão estranho, não querem escolher outro?" ou "Caetana? Não ficava melhor _____".
É que uma coisa é não gostar - e ainda bem que não gostamos todos dos mesmos nomes - outra já é intromissão excessiva num assunto que nada lhes diz respeito.
Quantos nomes deve ter?
O número de nomes que os pais desejarem!
No nosso caso decidimos que terá seis nomes: dois nomes próprios, dois apelidos maternos e dois paternos.
E há quem reaja perguntando:
- Coitadinha, e depois como será na escola? Metam-lhe só três nomes que chega bem.
Essa comigo tem resposta direta:
- Na escola aprende como os outros. Quando quiser ver as notas na pauta até lhe vai dar jeito, como me dava a mim!
A diferença entre ela e eu é que entretanto já tenho mais dois apelidos - do meu marido. Quando souber assinar vou aconselhá-la sempre a não assinar o nome completo. Eu sempre o fiz e continuei a fazê-lo depois de casada. Mas, enquanto adultos temos tanta papeladas para assinar que não imaginam o quanto estou arrependida. Quando formos tratar do cartão de cidadão da Caetana quero aproveitar para mudar a minha assinatura.
A pronúncia do nome.
- Como? Cáitana?
- Cáitana não, há-de cair algumas vezes, quando começar a andar mas é Caetana [sem acento]!
Esta então deixa-me possuída. Eu acabo de dizer CORRETAMENTE o nome da minha filha e as pessoas confirmam-no colocando um acento no primeiro A. Mas porquê? Não ouvem bem? Claro que eu deduzo que as pessoas não façam por mal, então dou esta resposta mas sempre em tom de brincadeira.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Querida Caetana #6meses

Entrámos nas 24 semanas [no dia em que foste à primeira tourada], que é como quem diz, 6 meses de ti.
A novidade do mês é que comecei a sentir-te quando estou de pé, algo que ainda não tinha acontecido. A primeira vez foi ontem à tarde, no recreio da escola, se calhar também querias brincar.
Já te mexes mais. Ontem à noite o pai sentiu um forte pontapé teu e ficou admirado. Hoje eu acordei a sentir-te, algo que ainda só tinha acontecido uma vez. Nas outras manhãs só costumavas mexer-te depois de eu comer qualquer coisa, nem que fosse umas bolachinhas.
A minha barriga continua relativamente pequena, em contrapartida estou mais larga, apesar de (ainda) só ter engordado 5kg.
Deixo-te aqui umas fotos para veres como estamos esta semana.





quinta-feira, 13 de abril de 2017

Nome e o primeiro vídeo

Antes de mais nada falar sobre o nome da bebé.
O H começou por sugerir que tivesse o mesmo nome da mãe por ser um nome de que gosta bastante, ao que me opus de imediato. Para além de estar "farta" do meu nome tenho um caso assim na família [primo e tio direitos] e era sempre uma confusão. Quando se pedia para chamar um a pergunta era inevitável "qual deles? o pai ou o filho?"
Com estas justificações o H não insistiu e sugeriu Caetana. Bastou-me ouvir uma vez para adorar!
E assim ficou decidido - mais fácil era impossível!
Em princípio Caetana Maria [porque se ficar Maria Caetana haverá quem lhe chame só Maria e não é o que pretendemos. Tendo o Maria em segundo nome - aí sim como a mãe - pode pedir que a chamem assim mais tarde].

E agora o primeiro vídeo!
Foi a primeira vez que consegui filmar os movimentos da Caetana. Aliás, foi a primeira vez que os vi [neste mesmo vídeo]. Até aqui só sentia - e cada vez tenho sentido mais movimentos e mais vezes durante o dia 😃

[Também neste vídeo se notam os belos dos pelos que a Caetana trouxe à mãe. Nada que não se resolva após o nascimento..]

Foquem-se nesta área do vídeo

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A tempestade depois da bonança

Desta vez veio primeiro a bonança e, quando o momento deveria ser de felicidade, tudo deu uma grande e triste volta.
Pensava que viria contar só coisas boas. Com a bebé está tudo bem. Sim, A bebé! Descobrimos terça feira, depois de saber, na ecografia morfológica de segundo trimestre, que está tudo bem.
Vínhamos contentes, telefonámos às mães e informamos restante família e amigos próximos com uma foto enviada por mensagem privada:

Entretanto, nesse mesmo dia, a avó do H não estava muito bem. Vomitava tudo o que tentava comer..
Telefonámos-lhe a contar que ia ter uma bisneta e o H disse que iria lá à noite.. Eu não fui porque achava tratar-se de uma virose (nada de grave mas não me convém estando grávida).
O H foi lá e tentou levá-la às urgências. Como tinha consulta no posto médico no dia seguinte não quis ir e ficava nervosa cada vez que se falava no assunto.
O H veio para casa preocupado mas mais não podia fazer.
Quarta feira sinto o H levantar-se e logo a seguir toca o telefone dele: pai! O pai a telefonar antes das 8h não podia ser bom sinal.
Atendi e do outro lado ouvi uma pessoa triste e atrapalhada [por ter sido a nora grávida a atender] a pedir se podia dizer ao H que fosse a casa da avó, sem me dizer o que se tinha passado..
Para bom entendedor meia palavra basta: O pior aconteceu!
Ele já só tinha esta avó e o marido. Estamos a falar da avó que ajudou a criá-lo. A avó que nos dava o almoço todos os domingos, só pelo prazer de nos ter ali, porque o avô gosta de receber a família mas não gosta de sair do seu canto.
E depois de um acordar destes segue-se um daqueles dias longos que parecem não querer terminar..
Ninguém sabe o que dizer, não há palavras que tirem a dor.
A mim custou-me porque também já era minha avó, sempre me tratou como neta. Se discutíamos à frente dela [na brincadeira] mandava-nos calar sem tomar partido! Nunca se espera uma notícia destas, muito menos quando se está grávida. O primeiro pensamento é inevitável: já não conhece a "nossa menina", como sabemos que iria chamá-la! [eu acredito que vai conhecê-la, mas não aqui ao pé de nós e isso é que custa].
E se a mim me custou sendo 'minha avó' desde há 5/6 anos, não imagino ao H sendo A avó que ajudou a criá-lo.
E o que fazer numa altura destas? Estou ali ao lado, abraço-o quando sinto que precisa, limpo-lhe as lágrimas.. E assim fiz, e não saí de perto dele em todo o dia!
Porque não se ama só quando tudo corre bem.. Ama-se sempre! Principalmente quando algo corre mal!
E nunca se espera uma notícia destas, muitos menos assim de repente.