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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Exercícios para o pescoço da Caetana

Com alguns dias de vida notámos que a Caetana tinha um ligeiro altinho no pescoço que ora se notava, ora passava despercebido. A bebé mostrava-se incomodada mas não impedia que lhe virássemos o pescoço para ambos os lados e, graças a Deus, sempre se mexeu toda. Ficámos na dúvida se seria algum problema ou apenas olhos-de-pais-galinha.
Nas consultas do primeiro mês, tanto o médico de família como a pediatra viram e ambos disseram que sim, havia ali qualquer coisa no esternocleidomastoideo [músculo do pescoço], nada de grave. É um problema até bastante comum, relacionado com a posição intra uterina ou algum jeito dado ao nascer.

O médico de família mandou mostrar à pediatra [sem urgência nem necessidade de antecipar a consulta já marcada para a semana seguinte] que nos mandou a uma consulta de fisiatria para avaliar a necessidade de fazer ou não fisioterapia. Mandou também ir contrariando o pescoço de vez em quando, porque a Caetana sempre demonstrou bastante preferência pelo lado esquerdo.
Dia 18 fomos à fisiatria, a Caetana foi avaliada e está bastante melhor [graças a Deus]. A indicação foi reforçada: contrariar MUITO o pescoço, sempre que possível! Fazendo isso em casa não precisará de fisioterapia.
Indicou também que dormindo sempre para o mesmo lado, os bebés podem acabar por desenvolver mal formações na cabeça.

esternocleidomastoideo
Já se nota pouco, graças a Deus, mas reparem no altinho, na parte do pescoço que está visível na foto.

A fisiatra chamou a atenção para os momentos de:
  • mudança de fralda;
  • dar o leite;
  • pegar na bebé ao colo;
  • sesta;
  • andar no ovo;
  • brincadeira.
Mudança de fralda:
Deitar a bebé e tentar que vire a cabeça para o lado direito;
No fim, aproveitar o muda fraldas para colocar a bebé de barriga para baixo [com a cabeça para o lado direito] e esperar que exercite o pescoço. A bebé levanta e faz de tudo para virar a cabeça para o outro lado, porque não está confortável com o lado em que a colocamos. Colocar também [por ordem da fisiatra] um rolinho - manta ou fralda de pano - por baixo dos braços para ajudar.

esternocleidomastoideo
Momento de ginástica após mudança de fralda

Dar o leite:
Tentar que a bebé incline a cabeça para o lado direito.

esternocleidomastoideo
A foto é anterior à consulta. Este teria sido um bom momento para contrariar o pescoço, movendo
o biberão de modo a que a bebé virasse a cabeça para o lado direito.

Pegar na bebé ao colo:
Quando encostamos a bebé a nós, tentar sempre que encoste o lado direito.

esternocleidomastoideo
A adormecer para o lado direito

Sesta:
Tentar colocar uma fralda de pano, boneco, dou dou, qualquer coisa que faça com que a bebé durma a sesta virada para o lado direito.

esternocleidomastoideo
Quando acordou da sesta.
O dou dou ajudou no encosto e eu estava deste lado a falar para ela

No ovo:

Entortar ligeiramente o redutor para a bebé se encostar para o lado direito.

esternocleidomastoideo

Brincadeira:
O momento mais fácil para 'insistir' com o lado pretendido. Chamar a bebé, fazer barulho, mostrar luzes.. Tudo do lado direito.
No fundo toda as imagens acima refletem momentos de brincadeira exceto aquelas em que a bebé está a dormir claro.

Óbvio que nem sempre nem nunca! Temos de ir contrariando várias vezes ao dia porque, sem a nossa 'ajuda', a Caetana dá sempre preferência ao lado esquerdo. O nosso objetivo é que se vire, por iniciativa própria, para ambos os lados.
A fisiatra mandou insistir, mesmo que chore um pouquinho. No entanto, também haverá momentos em que a bebé não quer mesmo [um deles aconteceu no próprio consultório] e aí paramos e voltaremos a tentar mais tarde. O objetivo é 'estimular' o lado direito, ajudar a bebé a virar-se para esse lado, mas não obrigá-la! Queremos que faça um esforço mas não pretendemos que faça nenhum sacrifício.


Atenção: Tudo o que escrevi e mostrei refere-se ao caso específico da Caetana. Se aparecer algo do género aos vossos bebés não hesitem em consultar o pediatra!


sexta-feira, 30 de junho de 2017

A sério Maya?

Nem queria falar sobre este assunto, acho até estúpido dar importância a uma pessoa que diz adivinhar o futuro com base em cartas [sim, se ela não respeita o corpo de outras mulheres também não tenho de respeitar a sua profissão/ ocupação/ trabalho/ o que lhe queiram chamar].
Mas a verdade é que não aguentei.
Quem é que a Maya pensa ser para desrespeitar uma pessoa desta forma?
Realmente as mulheres conseguem ser muito cruéis umas com as outras, mas isto é de mais. E ainda diz que "Uma figura pública é um exemplo". Pois é, e um exemplo devia ser também o respeito pelos outros, coisa que a própria não teve pela Carolina.
Toda a gente sabe quem é a Maya, se acha que é pouco falada que faça algo de útil e publique nas redes sociais - assim tanto pode ser elogiada por fazer ou criticada por mostrar! Mas não, isso dá muito trabalho não é? Sentar-se e criticar custa menos, ainda por cima até lhe pagam para isso!
Ela bem diz que  "Estou muito habituada a ser criticada e lido muito bem com isso" - Nota-se que lida bem com isso, lida tão bem que até faz de propósito! 

Nem todas as mulheres conseguem voltar à forma tão depressa como desejariam (...) o importante é haver saúde!

Como é que ela tem coragem de dizer que não é normal o corpo da Carolina estar como está?
Falamos de uma pessoa que em menos de 11 meses passou por 2 [sim, DUAS] cesarianas. Uma pessoa que antes de voltar à forma pelo primeiro filho já estava grávida do segundo!
Se a barriga ainda está larga? Claro que está! Se tem estrias? Claro que tem! Mas bolas, passou um mês, como pode alguém achar que não é normal?
Desde há um mês que a Carolina é mãe de DOIS bebés, um deles recém-nascido! Imagino que no primeiro mês de vida de um filho a prioridade da mãe seja o próprio do filho e não o seu corpo, muito menos quando falamos de uma casa onde há também outro bebé, acabado de completar um ano.
Eu acredito mais nos médicos do que nas cartas!
Gostei da foto da Carolina, sei que não é a única naquela situação e é bom haver quem mostre também o lado menos bom da vida e, neste caso, da maternidade.
É muito bom ter filhos e estas transformações do corpo da mãe, apesar de menos boas, fazem parte. Nem todas as mulheres conseguem voltar à forma tão depressa como desejariam, cada corpo tem o seu metabolismo e o importante é haver saúde!
Como é que a Maya continua a afirmar que a Carolina não pode ser saudável naquele corpo após ela dizer que tem acompanhamento médico?
Viu nas cartas, foi? Não sei quanto às outras pessoas mas eu acredito mais nos médicos do que nas cartas! E olhando para a foto só me ocorre o seguinte:
"Carolina, obrigada pela partilha e parabéns pela coragem. És um exemplo para outras mães que ainda não conseguiram voltar a caber nas roupas que tinham antes de engravidar!"

quarta-feira, 14 de junho de 2017

A Caetana e em posição para nascer

A minha escolha relativamente ao sexo do bebé pendia ligeiramente mais para menino. Não sou muito feminina nem gosto muito de cor-de-rosa - não é que não goste da cor, o que eu não gosto é da tendência exagerada de ser TUDO cor-de-rosa quando se fala em meninas.
Vestir um menino é mais fácil, qualquer 'trapinho' lhe fica bem e não há ganchinhos nem lacinhos para prender o cabelo.
Acontece que, às 21 semanas, a Caetana mostrou ser uma menina. Já tinha nome porque eu e o pai já tínhamos escolhido para ambos os sexos.
Ontem, 10 semanas depois, fizemos nova ecografia. O Dtr disse que se via bem o sexo e eu perguntei se se mantém menina - apesar de o Dtr ter dado logo a certeza às 21 semanas.
O H desatou a rir, pensando tratar-se de algum tipo de esperança da minha parte em que, afinal, fosse menino. Mas não, a minha pergunta foi exatamente no sentido contrário.
Desde há 10 semanas que trago A meninA Caetana dentro de mim. O seu quartinho, apesar dos tons neutros, foi pensado para A Caetana. O saco de maternidade tem roupas para elA. Tudo foi pensado para A Caetana.
Ontem, quando fiz a pergunta ao Dtr fiquei extremamente feliz em ouvir 'sim, é mesmo uma menina olhem aqui' - eu não percebi nada da imagem mas confio na palavra do Dtr.
Agora, depois de 10 semanas não me faria qualquer sentido que fosse menino. Estou muito feliz em saber que a Caetana é mesmo uma menina. Não me faria sentido, 10 semanas depois, saber que se tinha tratado de um engano, como acontece tantas e tantas vezes.

Depois falámos sobre o parto. A Caetana já está virada para baixo e tudo indica que será parto normal. E o H voltou a rir-se por causa de eu 'preferir' cesariana.
Ora, não é que eu prefira cesariana. Eu, na minha mais profunda vontade, até preferia parto normal, sem epidural sem nada mas... e coragem para isso?
Até com epidural me assusta o parto normal, as dores.. Preferia cesariana no sentido de estar a dormir e não custar nada no momento, mesmo que digam que a recuperação é pior.
No entanto, sabendo que o médico defende parto normal, quem sou eu para pedir cesariana só por medo das dores? Não tenho assim tanto medo que me leve a pedi-lo contra vontade do médico, até porque num parto normal é tudo mais natural, todo o corpo colabora melhor.
A minha preferência era mesmo só essa: o medo!
Assim, o que perguntei quando falámos no parto normal foi apenas 'com epidural, certo Dtr?' Ao que ele respondeu 'pois claro que sim!'
E assim vim descansada com a nossa menina em posição e mentalizada que, se Deus quiser, terei um saudável parto normal daqui a umas semanas, quando a Caetana achar que chegou o seu momento de vir ao mundo!